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FMI libera US$ 130 mi para apoiar combate ao ebola

O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta sexta-feira a liberação de US$ 130 milhões a Guiné, Libéria e Serra Leoa para ser usado em resposta à crise do ebola. O financiamento estará disponível imediatamente e deve ajudar a

Da Redação

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 Unidade de Tratamento de Ebola na Ilha Clinic, em Monróvia.
Icone Camera Foto por Foto: Morgana Wingard/ USAID
Unidade de Tratamento de Ebola na Ilha Clinic, em Monróvia.
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.09.2014, 15:30:02 Editado em 27.04.2020, 20:08:15
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O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta sexta-feira a liberação de US$ 130 milhões a Guiné, Libéria e Serra Leoa para ser usado em resposta à crise do ebola. O financiamento estará disponível imediatamente e deve ajudar a cobrir o rombo na balança de pagamentos e nos orçamentos dos países, hoje estimado em US$ 100 milhões em cada um.

Guiné vai ter à sua disposição US$ 41 milhões, a Libéria poderá retirar até US$ 49 milhões, e Serra Leoa receberá até US$ 40 milhões. O financiamento emergencial vai se somar aos programas de assistência do FMI já existentes para as três nações.

"A epidemia de ebola está tomando uma quantidade enorme de vidas em Guiné, Libéria e Serra Leoa. Se não for controlado, o surto vai reverter os avanços que esses três países alcançaram nos últimos anos", disse a diretora executiva do FMI, Christine Lagarde. "A assistência ampla e coordenada da comunidade internacional é necessária de forma urgente para dar apoio aos esforços das autoridades nacionais que tentam conter o impacto devastador da doença."

Segundo o fundo, a crise do ebola também trouxe graves prejuízos macroeconômicos e sociais aos três países, já muito fragilizados. Estimativas preliminares do FMI indicam que, já neste ano, os crescimentos da Libéria e de Serra Leoa poderiam recuar até 3,5%, e a economia de Guiné poderia sofrer uma baixa de até 1,5%. As pressões inflacionárias também foram deflagradas nas nações afetadas e as necessidades financeiras se intensificaram, com a epidemia levando a quedas acentuadas na arrecadação de impostos e com o aumento dos gastos para barrar o vírus.

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