SÃO PAULO, SP - Duas das três meninas internadas desde a semana passada em Santos, no litoral paulista, após terem sido vacinadas em Bertioga contra o vírus HPV (papilomavírus humano) receberam alta na tarde desta quarta-feira (10).
Mariana Vitória Freitas da Costa, 13, e Luana Raiane Barros da Silva, 12, foram liberadas para voltar para casa.
Nathália dos Santos Barbosa, 13, continua internada em observação no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos. Segundo sua mãe, a costureira Darci dos Santos, a adolescente ainda sente dores de cabeça e nas costas.
Todas são alunas da escola estadual Willian Aureli, em Bertioga (a 103 km de São Paulo), e foram vacinadas no próprio colégio na tarde de quarta-feira (3).
Após a vacinação, alegaram dores e dormência nas pernas e braços e foram levadas a um pronto-socorro da cidade. Como os sintomas persistiram nos dias seguintes, foram transferidas para o hospital em Santos.
De acordo com a doméstica Rosália Alves Barros, mãe de Luana, o hospital não soube dar um diagnóstico do que ocorreu com as meninas, mas informou às famílias que as dores não tiveram relação com a vacina.
Na segunda-feira (8), o Ministério da Saúde afirmou que uma síndrome de estresse pós-injeção é a hipótese mais provável para o caso das garotas.
A vacina, administrada a garotas de 11 a 13 anos de idade, protege contra lesões do colo de útero que podem se desenvolver e virar câncer.
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