BRASÍLIA, DF - A Sabesp vai reduzir novamente a quantidade de água a ser retirada do sistema Cantareira para abastecer a região metropolitana de São Paulo, após um acordo firmado entre a ANA (Agência Nacional de Águas) e o DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica).
Foram acordadas duas reduções da vazão do túnel 5 do sistema Cantareira: a partir de 30 de setembro, de 19,7 m³ por segundo para 18,1 m³ por segundo; e a partir de 31 de outubro, para 17,1 m³ por segundo.
A decisão veio de reunião do GTAG (Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira) iniciada em 21 de agosto, mas que só será concluída em 3 de setembro. As vazões para os rios do PCJ (Piracicaba, Capivaria e Jundiaí), que abastecem Campinas, serão mantidas em 3 m³ por segundo, podendo ser aumentadas para 4 m³ por segundo se necessário.
Em julho, a vazão já havia caído de 21,5 m³ para os atuais 19,7 m³ por segundo.
Criado em janeiro, o comitê de crise é formado por técnicos da ANA (Agência Nacional de Águas) e do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) que monitoram diariamente os índices do sistema e definem a retirada máxima de água para abastecimento a cada 15 dias.
O Cantareira é a principal fonte de água da Grande São Paulo, onde atende quase 9 milhões de pessoas. Também abastece cerca de 6 milhões de moradores da região de Campinas e Piracicaba. Nesta sexta, o volume dela estava em 11,3%.
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2014, 17:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:54
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