SÃO PAULO, SP - O Facebook está removendo páginas que divulgam produtos do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIILL), segundo a rede de TV americana CNN.
A rede social exclui posts e conteúdos que promovam o grupo extremista sunita, além de desabilitar a conta dos responsáveis, segundo disseram à CNN.
Camisetas e brinquedos com o logotipo do EIIL são vendidos na internet --especialmente em sites da Indonésia.
Segundo especialistas ouvidos pela CNN, alguns indonésios apoiam o EIIL e parte dos combatentes estrangeiros do grupo vem do Sudeste da Ásia.
"Somos todos EIIL" e "Lute por liberdade, até a última gota de sangue" são algumas das frases estampadas nas camisetas vendidas por cerca de US$ 10 (R$ 22).
Não se sabe se o dinheiro arrecadado pela venda de produtos chega ao EILL. O grupo, que domina partes da Síria e iniciou uma insurgência no Iraque, tem uma estrutura organizada e, inclusive, divulga relatórios anuais sobre sua atuação desde 2012.
O EIIL também tem forte atuação nas redes sociais, com imagens de Raqqa --reduto do grupo na Síria-- sendo postadas no Facebook, Twitter e YouTube. A propaganda criada pelos islamitas atraiu cerca de 2.000 combatentes vindos da Europa, segundo cálculos de agências de inteligência ocidentais.
Desde o último dia 9, o EIIL avança sobre cidades no norte do Iraque, abrindo caminho até a capital Bagdá. O grupo tem o objetivo de criar um Estado Islâmico na região que inclui o Iraque e a Síria.
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