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Chega a 117 número de mortos no Quirguistão

Chega a 117 o número de mortos nos confrontos entre quirguizes e uzbeques nas regiões de Osh e Jalal-Abad, no sul do Quirguistão, enquanto o de feridos é de quase 1.500, informou nesta segunda-feira (14) o Ministério da Saúde dessa antiga república sov

Da Redação

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 Morador se desespera na cidade de Osh, no Quirguistão
Icone Camera Foto por Victor Drachev / AFP/no G1.com
Morador se desespera na cidade de Osh, no Quirguistão
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.06.2010, 13:40:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:56
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Chega a 117 o número de mortos nos confrontos entre quirguizes e uzbeques nas regiões de Osh e Jalal-Abad, no sul do Quirguistão, enquanto o de feridos é de quase 1.500, informou nesta segunda-feira (14) o Ministério da Saúde dessa antiga república soviética.

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Segundo os últimos dados, 1.485 pessoas solicitaram assistência médica, das quais 779 foram hospitalizadas e 602 receberam tratamento ambulatorial, informou a agência "AKIpress".


O conflito é o pior de duas décadas no país da Ásia Central. O governo interino do Quirguistão, que assumiu ao poder em abril, depois que uma revolta popular que derrubou o presidente, ordenou que suas tropas no sul adotem uma política de 'atirar para matar', buscando impedir o aumento da violência. Na sexta-feira, foi declarado estado de emergência em Osh e em outros distritos rurais.

Mas o governo de Roza Otunbayeva tem apenas um controle limitado no sul, que é separado por montanhas, da capital Bishkek, distante cerca de 300 km. Otunbayeva acusou o presidente deposto, Kurmanbek Bakiyev, de incitar a violência étnica no seu reduto no sul. Bakiyev, exilado em Belarus, nega as acusações.

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"Seis policiais morreram por tiros e outros 17 ficaram feridos à bala no desempenho de suas obrigações de garantir o cumprimento do regime de estado de emergência na região de conflito nas duas regiões", disse um porta-voz do Ministério do Interior quirguiz.

Além disso, indicou que um total de 847 cidadãos estrangeiros, entre eles 200 estudantes turcomenos, foram retirados das zonas em conflito, onde a situação continua tensa.

Milhares de mulheres e crianças fugiram de Osh para a fronteira com o Uzbequistão, para escapar de bandos armados com fuzis, facões e barras de ferro. Enquanto aqueles que permaneceram na cidade bloquearam as entradas de seus bairros com caminhões.

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Kubatbek Baibolov, nomeado comandante da região de Jalal-Abad durante o estado de exceção, assinalou que as autoridades detiveram um suspeito de organizar e participar dos confrontos étnicos em Osh, de quem não revelou a identidade.

"Pode dizer que se trata de uma figura política conhecida. Neste momento já está prestando declaração e disse que também representantes de outros partidos políticos estão relacionados com as desordens", declarou.

Acrescentou que segundo as declarações do detido, os choques étnicos foram organizados a fim de fazer fracassar o plebiscito constitucional previsto para o próximo dia 27 e para derrubar as autoridades provisórias que assumiram a direção do país após a destituição do presidente Kurbanbek Bakiev.

Por outra parte, um representante uzbeque informou que os líderes das comunidades uzbeque e quirguiz estão reunidos com Baibolov a fim de reconciliar as partes e pôr fim ao conflito, segundo informou a agência russa "Interfax".

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