BARRETOS, SP - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na tarde desta terça-feira (10) em Barretos (423 km de São Paulo) que não acredita que o acidente com a viga do monotrilho paulistano que matou um operário nesta segunda (9) poderá gerar novos atrasos na obra.
A previsão de entrega do primeiro trecho, de Congonhas à estação Morumbi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), era para o primeiro semestre de 2014, mas já tinha sido adiada para 2015.
"A prioridade agora é o atendimento à família do operário e aos dois que ficaram feridos, além de se apurar rigorosamente o ocorrido. Mas, todavia, acredito que não haverá [novo atraso]", disse, durante a cerimônia de inauguração de uma unidade do Poupatempo na cidade.
Segundo ele, uma sindicância foi instaurada para apurar o caso. O tucano afirmou que pediu "rigor máximo" na apuração do acidente.
O governador disse ainda que a responsabilidade da segurança da obra é do consórcio, mas que o estado também está apurando o ocorrido.
O consórcio Monotrilho Integração, responsável pela construção das vias, é formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi Engineering e MPE Montagens e Projetos Especiais.
ACIDENTE
A peça de sustentação do monotrilho despencou de uma altura de 25 metros, por volta das 16h50 desta segunda, sobre a rua Vieira de Morais, na esquina com a avenida Washington Luís -vias que estavam abertas para a circulação de veículos na hora do acidente.
A vítima fatal foi Juraci Cunha dos Santos, 27. A linha 17-Ouro do Monotrilho deverá ter 18 km de extensão, ligando os bairro de Morumbi, Jabaquara e o aeroporto de Congonhas.
Em novembro do ano passado, o risco de queda de uma viga de 25 toneladas em uma obra da Linha 17-Ouro causou a interdição da avenida Jornalista Roberto Marinho por quase sete horas.
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