BRASÍLIA, DF - A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (2) das mãos do presidente da Fifa, Joseph Blatter, a taça da Copa do Mundo, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Em discurso de cerca de dez minutos, ela afirmou que o país irá "preservar os direitos daquela maioria que quer assistir aos jogos" do Mundial, disse que o Brasil é seguro para a realização do evento e bateu na madeira três vezes ao dizer que espera o hexacampeonato brasileiro.
Ao lado do ex-jogador Cafu, capitão da seleção brasileira no pentacampeonato, ergueu a taça da Copa, pediu um Mundial sem racismo ou qualquer tipo de discriminação e disse que seu desejo é que os 23 jogadores da seleção toquem no troféu -privilégio concedido apenas a chefes de Estado e campeões do mundo.
"O Brasil é um país que se orgulha de ter conquistado a democracia. Nós somos um país democrático que respeita a liberdade de manifestação e de expressão, que a valoriza e convive com ela. E que também é capaz de preservar os direitos daquela maioria que quer assistir aos jogos e quer confraternizar e comemorar", disse a presidente.
Em sua fala, Dilma defendeu uma série de legados da Copa, como aeroportos "preparados para essa demanda adicional" e estádios "modernos, confortáveis e seguros", e reforçou que o país oferecerá aos turistas nacionais e internacionais estrutura de segurança que "vai impressionar".
Blatter, cuja fala antecedeu a de Dilma, disse querer que a Copa motive a suspensão de "atividades beligerantes" pelo mundo e, citando o papa Francisco, que o futebol "seja uma forma de unir pessoas, como símbolo de paz".
O dirigente também disse que o Brasil é uma "potência econômica" e que o evento proporcionará ao país oportunidade de "promover" o seu potencial. Ele agradeceu o "comprometimento" de Dilma em entregar "a Copa das Copas", em paráfrase ao slogan do governo.
Antes da solenidade, Dilma e Blatter tiveram encontro reservado no Palácio do Planalto por aproximadamente uma hora.
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