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Premiê japonês Yukio Hatoyama renuncia

Yukio Hatoyama é o quinto chefe de Governo japonês que renuncia desde setembro de 2006, após Junichiro Koizumi, Shinzo Abe, Yasuo Fukuda e Taro Aso, e com isso o país asiático terá seu sexto primeiro-ministro em menos de quatro anos. Deles, só Koizum

Da Redação

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 Hatoyama foi um dos dois últimos premiês a ganhar o posto nas urnas
Icone Camera Foto por Foto por Kazuhiro Nogi - 29.abr.2010/AFP
Hatoyama foi um dos dois últimos premiês a ganhar o posto nas urnas
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.06.2010, 07:19:00 Editado em 27.04.2020, 21:01:20
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Yukio Hatoyama é o quinto chefe de Governo japonês que renuncia desde setembro de 2006, após Junichiro Koizumi, Shinzo Abe, Yasuo Fukuda e Taro Aso, e com isso o país asiático terá seu sexto primeiro-ministro em menos de quatro anos.
Deles, só Koizumi, eleito em setembro de 2005 para um segundo mandato, e Hatoyama, vencedor em votações realizadas em agosto de 2009, ganharam o posto nas urnas e com sólidas maiorias absolutas.

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Abe, Fukuda e Aso, cujos mandatos foram de menos de um ano, foram nomeados em escolhas internas de seu partido, o liberal-democrata (PLD), que tinha governado Japão de 1954 a 2009, praticamente sem interrupção.

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O agora governamental Partido Democrático (PD) deverá escolher uma nova executiva, e o líder que substituirá Hatoyama será o futuro primeiro-ministro do Japão, um cargo que é votado na Câmara Baixa, onde a formação tem grande maioria.

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Hatoyama, de 63 anos, anunciou nesta terça-feira (1º) sua renúncia como primeiro-ministro quando sua popularidade era de cerca de 17%, após vitória arrasadora nas eleições de 30 de agosto do ano passado, com votação superior a 70%.

Antes dele, o único chefe de Governo japonês com elevado apoio popular foi Koizumi, eleito nas urnas em abril de 2001 e que revalidou sua vitória no pleito antecipado em setembro de 2005, destinado a antecipar a reforma do serviço dos correios, que até agora não aconteceu.

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Em setembro de 2006, Koizumi entregou o poder por vontade própria a Shinzo Abe, também do PLD, que não durou nem um ano no cargo, da mesma forma que seus dois sucessores imediatos, Fukuda e Aso, todos eles prejudicados pelo pouco apoio público e pelas lutas internas de poder em seu partido.

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Abe, que aos 52 anos se tornou o primeiro-ministro mais jovem do Japão desde o final da Segunda Guerra Mundial, renunciou um ano depois, em setembro de 2007, após tortuoso mandato minado por escândalos de corrupção de seus ministros e por dificuldades em lidar com a liderança.

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Seu substituto, Yasuo Fukuda, era um veterano político, de 71 anos, pertencente à velha-guarda do PLD. Entretanto, seu mandato foi também difícil, e em setembro de 2008 se viu obrigado a renunciar perante sua impossibilidade de governar, já que a oposição do PD, que dominava o Senado, bloqueava todos os projetos que propunha.

Seu substituto foi Taro Aso, ex-ministro de Exteriores de Shinzo Abe, de 68 anos, viu o apoio popular cair até 19%. Sua queda política foi mais convencional que a de seus dois antecessores: foi derrotado nas eleições de agosto do ano passado, quando o PLD conseguiu quase três vezes menos cadeiras que o PD.

Após o anúncio da renúncia de Hatoyama, a política japonesa repetirá agora a história recente, pois seu sucessor será, como nos casos de Abe, Fukuza e Aso, nomeado em escolha interna de um partido, desta vez o Democrático, que deverá renovar sua executiva.

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