A primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra, alvo dos protestos que ocorrem no país e que pedem a sua renúncia, deixou a capital, Bangcoc, e vai trabalhar nesta segunda-feira (24) a 150 quilômetros de distância de seu escritório oficial, informou em um comunicado.
A "saída" da primeira-ministra ocorre em meio a explosões que atingem os acampamentos de manifestantes que protestam contra o governo e que já mataram ao menos três pessoas.
Os manifestantes pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
Ela teria usado a maioria governista no parlamento para aprovar leis com objetivo de anistiar e evitar a prisão do irmão, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro do país, condenado por corrupção e deposto em 2006 por um golpe de Estado.
O escritório não confirmou quantos dias Yingluck irá trabalhar fora da capital tailandesa. Ela foi vista pela última vez em público em Bangcoc na terça-feira (18) e tem uma audiência marcada para a quinta-feira, sobre corrupção.
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