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Investigação do MPF aponta que presos estupravam alunas

O Ministério Público Federal (MPF), em Paranavaí, no noroeste do Paraná, investiga uma denúncia feita pelo núcleo regional de educação sobre o estupro de duas alunas da Escola Estadual Curitiba, localizada no bairro Vila Operária. De acordo com o núcle

Da Redação

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Duas alunas de 12 anos confirmaram que se encontravam com presos (Foto: Reprodução RPC TV Noroeste)
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Duas alunas de 12 anos confirmaram que se encontravam com presos (Foto: Reprodução RPC TV Noroeste)
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.11.2013, 16:31:00 Editado em 27.04.2020, 20:22:30
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O Ministério Público Federal (MPF), em Paranavaí, no noroeste do Paraná, investiga uma denúncia feita pelo núcleo regional de educação sobre o estupro de duas alunas da Escola Estadual Curitiba, localizada no bairro Vila Operária.

De acordo com o núcleo educacional, o crime foi cometido por presos do regime semiaberto da Colônia Penal Industrial de Maringá, também na região norte, que trabalhavam no Instituto das Águas do Paraná, que fica ao lado da escola. Ao G1, o promotor Raphael Otávio Bueno Santos disse que os dois locais são divididos por um muro. A denúncia foi feita na manhã de terça-feira (5).

“O núcleo nos informou que os detentos pulavam o muro e que se encontravam com as estudantes dentro da propriedade da escola para cometer os abusos”, declara. Santos relatou ainda que os presos também assediavam as alunas através de mensagens de celular. Ao todo, conforme o MPF, 16 presos foram condenados a trabalhar no terreno do instituto.

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De acordo com o Delegado da Polícia Civil Gustavo Bianchi, três meninas de 12 anos foram ouvidas e uma delas confirmou que teve relações sexuais com um dos presos. Outra adolescente, segundo Bianchi, disse que outro preso a beijou na boca. A Polícia Civil também está investigando o caso.

“Dois presos de 26 e 19 anos são suspeitos de serem os responsáveis pelo abuso, mas não descartamos a hipótese de que os outros 14 também tivessem cometido esse tipo de crime”, ressalta Bianchi.

A escola

A diretora da escola, Zenaide Maia, contou que os presos se encontravam com as alunas em terrenos baldios próximos da escola e até em um aterro sanitário que fica perto do local. Segundo Maia, a história foi descoberta após a mãe de uma das estudantes ter relatado o caso.

“Ela disse que monitorou as ligações que a filha recebia no celular e descobriu que a menina estava se encontrando com um desses presos. Nós chamamos as estudantes e elas confessaram”, explica Zenaide. Ainda conforme a diretora, a mãe chegou a pegar o celular da filha e atendeu algumas ligações do preso fingindo ser a menina.

A Secretária da Justiça(SEJU) afirmou que o Instituto das Águas é conveniado da secretaria há quase um ano e que até esta quarta-feira (6) não tinham tido problemas com os presos que prestavam serviço em Paranavaí. Conforme o vice-diretor da Colônia Penal Industrial de Maringá, Nilton Biffe, os presos trabalham durante o dia e retornam no fim da tarde sob responsabilidade da empresa. “ A responsabilidade de fiscalização e segurança destes presos era do Instituto das Águas, isso foi firmado em convênio”, declarou Biffe.

Biffe também afirmou que um dos presos foi identificado, mas até terça-feira não tinha retornado para a colônia penal. “Ele trabalhou ontem em Paranavaí e não foi mais localizado”, afirma. O vice-diretor ainda afirma que os presos serão afastados do serviço.

O Instituto das Águas foi procurado pela reportagem e disse que não vai se pronunciar enquanto não receber um parecer do MPF.


Fonte: G1/PR

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