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Conservador defende bandeiras históricas no Reino Unido

Um dos sensos comuns que pairam em Londres desde a tarde de sexta-feira, quando o Partido Conservador fez sua proposta de acordo ao Liberal, é que David Cameron quer o poder, mas não pode negociar sua alma. Bandeiras históricas de seu partido, como os

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.05.2010, 19:25:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:03
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Um dos sensos comuns que pairam em Londres desde a tarde de sexta-feira, quando o Partido Conservador fez sua proposta de acordo ao Liberal, é que David Cameron quer o poder, mas não pode negociar sua alma. Bandeiras históricas de seu partido, como os investimentos em defesa e a aversão à reforma política, e causas mais recentes, como a rejeição à União Europeia e à imigração, são inegociáveis e atrapalham a criação de um governo de coalizão com Nick Clegg, hipótese avaliada ontem pela imprensa britânica como "muito difícil".

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A dificuldade em flexibilizar as principais propostas de seu partido foi exposta no dia seguinte à eleição, quando Cameron anunciou sua intenção de propor "uma grande, aberta e abrangente oferta aos liberais". O conservador diz estar pronto a negociar os temas comuns aos dois programas de campanha, mas sem abrir mãos de seus princípios. Lá estão a reforma fiscal, os investimentos em uma economia sustentável, e a oposição de ambos ao projeto trabalhista de criar um novo sistema de identificação para britânicos e estrangeiros.

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Cameron não pode esconder as divergências históricas entre os dois partidos. "Quero deixar claro que não acredito que um governo deva conceder mais poderes à União Europeia", afirmou em sua "oferta", batendo de frente com Clegg, um ardoroso fã da integração, a ponto de defender a adoção do euro em plena crise da Grécia. Referindo-se à proposta liberal de regularização em massa dos estrangeiros ilegais que residam no país há mais de dez anos, Cameron também foi taxativo: "Não acredito que um governo possa ser fraco ou sutil com a imigração, que precisa ser controlada de forma apropriada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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