Por Marco Antônio Martins
RIO DE JANEIRO, RJ, 2 de setembro (Folhapress) - Um trabalho conjunto entre as unidades da Interpol no Rio e o escritório em Sófia, na Bulgária, prenderam neste fim de semana o israelense Genrich Birman. Desde 2011 havia um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal Federal, no Rio.
O nome de Birman surgiu nas investigações feitas pela Polícia Federal e que deram origem à operação Black Ops. Na ação, os policiais descobriram que um grupo de israelenses se juntou a contraventores no Rio para explorar o caça-níquel e contrabandear veículos. Em 2011, a PF prendeu 13 pessoas na operação.
Além de Birman outros três israelenses fariam parte do esquema, de acordo com a PF e com o Ministério Público Federal. Os israelenses eram responsáveis por comprar placas eletrônicas e outras peças para as máquinas de caça-níqueis em Londres, na Inglaterra.
Após adquiridas, as peças eram programadas para dirigir o pagamento de prêmios. Os israelenses ainda eram suspeitos de movimentarem uma conta na Suíça, que segundo policiais, receberia apenas o dinheiro obtido com o jogo ou com o contrabando de carros. A Justiça Federal já bloqueou R$ 50 milhões em bens dos integrantes da quadrilha.
Denunciados pelo Ministério Público Federal, os suspeitos respondem por crimes contra a economia popular, formação de quadrilha, contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro, evasão de divisas. As condenações podem chegar a até dez anos que podem aumentar ou ser acumuladas, de acordo com nota da Polícia Federal, no Rio.
Nos próximos dias, a Justiça Federal deve representar pela extradição do israelense detido esta semana.
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2013, 19:19:00 Editado em 27.04.2020, 20:25:17
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