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Obama reúne gabinete de segurança para avaliar intervenção na Síria

SÃO PAULO, SP, 30 de agosto (Folhapress) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu hoje com integrantes de seu gabinete de segurança, em encontro que pode definir uma intervenção militar na Síria. Mais tarde, Washington deve revelar um

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.08.2013, 15:06:00 Editado em 27.04.2020, 20:25:24
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SÃO PAULO, SP, 30 de agosto (Folhapress) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu hoje com integrantes de seu gabinete de segurança, em encontro que pode definir uma intervenção militar na Síria. Mais tarde, Washington deve revelar uma versão de seu relatório sobre o uso de armas químicas no país árabe.

O relatório pode dar aos norte-americanos mais detalhes sobre por que o presidente Barack Obama declarou que seus funcionários concluíram que o governo de Bashar al-Assad é responsável pela morte de centenas de pessoas em um subúrbio de Damasco.

As informações sobre o suposto ataque deverá ser revelada pelo secretário de Estado americano, John Kerry, em entrevista coletiva nas próximas horas. Ontem, membros do governo compartilharam algumas das provas com parlamentares e citaram comunicações interceptadas de funcionários sírios.

O governo americano sofreu um revés nas últimas horas após o Parlamento britânico rejeitar a ação militar, hipótese apresentada pelo primeiro-ministro David Cameron. Hoje, o chefe de governo britânico disse que pretende continuar a ajudar os Estados Unidos, mas não quer intervir no conflito.

"Não vai acontecer porque o Parlamento britânico refletiu o enorme ceticismo da população sobre qualquer envolvimento no Oriente Médio. Eu entendo isso, e esta parte não vai avançar."

Kerry

O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou hoje que os Estados Unidos têm provas de milhares de fontes que apontam a participação do regime de Bashar al-Assad no ataque químico contra uma área rebelde da periferia de Damasco, na semana passada.

Nas contas dos americanos, a ação deixou 1.429 mortos, dentre eles 426 duzentas crianças. Os números são maiores que os computados pelos rebeldes sírios, que denunciaram o ataque no último dia 21 e disseram que havia mais de 1.300 mortos.

O representante americano disse ter provas de que o ditador sírio teria usado gases químicos contra rebeldes e a população síria diversas vezes no último mês, mas em pequena escala. Para Washington, Assad preparava uma intervenção de maior escala pouco antes da chegada dos inspetores da ONU, no último dia 18.

Dentre os preparativos, estava a entrega de máscaras aos soldados que se envolveram no bombardeio. Kerry diz que as provas levantadas mostram que os foguetes partiram de áreas controladas por tropas aliadas de Assad em direção a áreas rebeldes na região de Ghouta, a área atingida pelo bombardeio.

Ele afirmou que tem mais informações que o relatório da ONU, porque os inspetores da organização não poderão determinar os responsáveis pelo ataque. "Por definição de mandato, a ONU não pode nos dizer nada além do que já sabemos".

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