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Irmandade leva menos manifestantes para ruas do Egito

Milhares de pessoas atenderam ao chamado da Irmandade Muçulmana e protestaram nesta sexta-feira em vários pontos do Cairo e de outras cidades do Egito contra o golpe que derrubou o presidente Mohammed Morsi e a repressão a seus partidários. O Exército blo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.08.2013, 10:48:01 Editado em 27.04.2020, 20:25:25
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Milhares de pessoas atenderam ao chamado da Irmandade Muçulmana e protestaram nesta sexta-feira em vários pontos do Cairo e de outras cidades do Egito contra o golpe que derrubou o presidente Mohammed Morsi e a repressão a seus partidários. O Exército bloqueou importantes vias da capital e intensificou a segurança.

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Num dos maiores protestos, com cerca de 5 mil pessoas, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o chefe do Exército general Abdel-Fatah el-Sissi, que liderou o golpe que derrubou Morsi em 3 de julho. Morsi é um antigo líder da Irmandade Muçulmana.

"O povo quer a morte do assassino!", gritavam os manifestantes que seguravam pôsteres amarelos com contorno de quatro dedos. Os partidários de Morsi têm usado o símbolo em suas campanhas online e nas ruas para lembrar o acampamento de protesto ao redor da mesquita de Rabaa el-Adawiyah, que em árabe significa o ordinal quarto.

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Forças de segurança desmantelaram o local e um outro, que haviam sido montados na capital, duas semana atrás com violentos ataques que resultaram em dias de violência. Mais de 1.000 pessoas, a maioria opositores da derrubada de Morsi, foram mortas. Segundo o Ministério do Interior, mais de 100 policiais e soldados também morreram durante os confrontos.

Centenas de membros da Irmandade, dentre eles seus principais líderes, foram detidos e acusados de incitar a violência. A pesada repressão enfraqueceu a Irmandade, que já foi um dos grupos políticos mais poderosos do Egito.

As ruas do Cairo estavam em sua maioria vazias nesta sexta-feira, como medida preventiva aos protestos. Forças de segurança bloquearam as principais vias do Cairo com arame farpado, tanques e veículos blindados para impedir que os manifestantes chegassem à praça Sphinx, onde a Irmandade pediu que os manifestantes se reunissem para estabelecer um novo ponto de protesto.

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Cerca de 150 pessoas se manifestaram pacificamente do lado de fora de uma mesquita perto da praça, após as orações islâmicas do meio-dia. Forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo contra a multidão. Na cidade de Tanta, no Delta do Nilo, gás lacrimogêneo também foi usado contra cerca de 3 mil manifestantes.

Apesar das prisões em massa, a Irmandade tem conseguido passar sua mensagem e organizar manifestações por meio de campanhas no Facebook. Ainda assim, os protestos pareciam muito menores do que os realizados nas semanas anteriores.

A agência oficial de notícias do país, a Mena, informou que homens armados não identificados - que estavam em dois carros - abriram fogo contra uma delegacia no bairro luxuoso de Heliopolis, no Cairo, matando um policial e um civil, além de ferir outro oficial. Fonte: Associated Press.

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