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Conflito na Síria é tema central de cúpula

Por Fabiano Maisonnave, Enviado especial PARAMARIBO, SURINAME, 29 de agosto (Folhapress) - A cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) deverá emitir amanhã um documento em separado sobre o conflito sírio, que se agravou nos últimos dias e pode

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2013, 21:10:00 Editado em 27.04.2020, 20:25:25
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Por Fabiano Maisonnave, Enviado especial

PARAMARIBO, SURINAME, 29 de agosto (Folhapress) - A cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) deverá emitir amanhã um documento em separado sobre o conflito sírio, que se agravou nos últimos dias e pode sofrer uma intervenção militar internacional.

A posição do bloco sobre a crise na Síria está no centro da agenda formal da cúpula, que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff e marcará a estreia internacional do seu novo chanceler, Luiz Alberto Figueiredo.

O documento ainda está sendo redigido na noite de hoje, durante encontro de chanceleres. Na ausência de Figueiredo, o Brasil é representado pelo embaixador Antonio Simões, subsecretário de América do Sul.

Durante a tarde, chefes diplomáticos aprovaram o documento principal da cúpula. Os pontos incluem a aceleração do processo para a criação de um centro de arbitragem de controvérsia para temas de investimento.

O ponto que gerou mais debate -cerca de uma hora- girou em torno da redação de um rechaço da Unasul contra "as atividades de determinadas empresas e grupos multinacionais que afetam os interesses do Estado".

O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, queria a menção específica contra a petroleira Chevron, mas sofreu oposição de Argentina e Chile.

Irritado, o equatoriano disse que uma crítica mais genérica deixaria o documento "aguado".

O chanceler argentino queria que seu país fosse mencionado por causa da briga entre o governo de Cristina Kirchner e uma mineradora, mas que precisava consultar a presidente -a principal ausência na cúpula.

À margem da cúpula, Dilma Rousseff deve se reunir em separado com o colega boliviano, Evo Morales. Os dois países estão em crise diplomática após a fuga para o Brasil do senador boliviano Roger Pinto, refugiado havia mais de um ano na Embaixada do Brasil em La Paz.

A fuga contou com a ajuda de um diplomata brasileiro, que agiu sem o conhecimento do Itamaraty, e provocou a demissão do então chanceler Antonio Patriota. Morales quer agora que o Brasil extradite Pinto.

Uma novidade do encontro amanhã será a estreia do novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, em encontros regionais. O país estava suspenso da Unasul por causa da restituição de Fernando Lugo, mas a punição acabou após a recente eleição presidencial

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