Cinco bases de policiamento comunitário na região central de São Paulo estão ociosas. Os 75 policiais militares que trabalham nelas passam o dia apenas dando informações sobre localização de ruas da área. Moradores e comerciantes afirmam que os PMs não fazem patrulhamento, não interagem com a comunidade e deixam de lado o principal da atividade policial comunitária: a prevenção do crime e da violência. O comando da Polícia Militar admite que o serviço está deficitário e promete encontrar uma solução ainda este semestre.
A reportagem flagrou fechadas as bases do Largo do Arouche e da Praça da República. Na mesma região, a base localizada na Praça Dom José Gaspar, onde fica a Biblioteca Municipal Mário de Andrade, a principal da cidade, é uma das que mais recebe queixas.
Angela Maria de Oliveira, de 68 anos, presidente da Ação Local da Praça Dom José Gaspar, conta que no ano passado viu uma pessoa colocando fogo na praça. A primeira reação foi procurar o policial comunitário que estava próximo ao local. "O policial me perguntou se isso (o fogo) estava me incomodando", diz. A presidente pediu então que ele acionasse o 190 da PM. "Esperei 45 minutos até que chegasse uma viatura, mas ele estava ali ao lado e poderia ter resolvido a questão, já que é um policial comunitário", reclama Angela. As informações são do Jornal da Tarde.
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