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MP diz que há novas provas no ‘Caso Tayná’

O Ministério Público do Paraná (MPPR) pode oferecer em 15 dias denúncia contra os suspeitos de terem matado a adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, crime que aconteceu no final de junho deste ano, no bairro São Dimas, em Colombo, na região metro

Da Redação

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MP diz que há novas provas no ‘Caso Tayná’
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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.08.2013, 15:06:00 Editado em 27.04.2020, 20:26:06
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O Ministério Público do Paraná (MPPR) pode oferecer em 15 dias denúncia contra os suspeitos de terem matado a adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, crime que aconteceu no final de junho deste ano, no bairro São Dimas, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Não está descartada a presença de um novo suspeito no crime, assim como os quatro presos primeiramente podem ter envolvimento no caso.

Em entrevista à Banda B nesta quinta-feira (15), o promotor do MPPR, Paulo Markovitz de Lima, destacou que novas provas chegaram ao inquérito feito pelo delegado Guilherme Rangel, que assumiu o caso depois das supostas torturas de policiais contra os quatro primeiros suspeitos presos.

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“Nós recebemos provas pericias e materiais e temos 15 dias para analisar o inquérito que temos em mãos e que foi entregue pelo delegado Rangel. Ele (Rangel) pediu mais 30 dias, mas se acharmos nas próximas duas semanas que o inquérito já tem provas suficientes podemos entregar a denúncia ao sistema judiciário”, contou o promotor.

De acordo com Markovitz de Lima, não está descartado o envolvimento dos quatro suspeitos presos no primeiro inquérito policial e também a presença de outros autores do crime. “Não podemos adiantar nada porque está em segredo de Justiça, mas de fato temos informações relevantes”, destacou.

“É importante lembrar que temos um prazo para a entrega tudo o caso ao judiciário e, por isto, esperamos que, no caso de não oferecermos a denúncia em 15 dias, o delegado Rangel consiga finalizar o inquérito nos próximos 30 dias”, complementou o promotor.

Vazamento de informações

Com relação ao vazamento de informações à imprensa, como no caso do laudo de DNA que não aponta violência sexual contra Tayná, o MPPR disse que isto fica a cargo de uma investigação sigilosa da Secretaria de Segurança Pública. “Não interfere nas nossas medidas com relação ao caso Tayná e pelo o que sei está correndo também em segredo de justiça”, concluiu o promotor.

Caso Tayná

Entre as principais dúvidas a serem respondidas no novo inquérito, que deverá ser entregue em 30 dias, estão: Os quatro suspeitos presos primeiramente tem envolvimento no crime? Eles conheciam a garota? Tayná foi estuprada? Que dia a menina foi morta? Qual o valor da confissão dos suspeitos? Quem matou Tayná e por que?

Um primeiro inquérito chegou a ser encaminhado ao Ministério Público uma semana após a prisão de quatro suspeitos. Mas a falta de provas e a denúncia de que eles teriam sido torturados para confessar a morte de Tayná fez o MP devolver o inquérito para a Polícia Civil.

Os quatro suspeitos iniciais estão no programa de proteção de testemunhas, em lugar desconhecido. Doze policiais permanecem presos, incluindo o delegado do caso, na época, Silvan Pereira. Eles são acusados de tortura. As investigações seguem em segredo de justiça.

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