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MEC afastará servidores investigados por desvio

O Ministério da Educação informou que a investigação da Polícia Federal na Operação Sinapse, deflagrada ontem (8), ocorreu a partir de auditoria pedida pelo ministério, em 2011, à Controladoria Geral da União (CGU). O objetivo era apurar convênio do Insti

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.08.2013, 09:11:00 Editado em 27.04.2020, 20:26:23
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O Ministério da Educação informou que a investigação da Polícia Federal na Operação Sinapse, deflagrada ontem (8), ocorreu a partir de auditoria pedida pelo ministério, em 2011, à Controladoria Geral da União (CGU). O objetivo era apurar convênio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR).

O MEC informou também que os servidores do IFPR que "estão sob investigação serão imediatamente afastados de suas funções a fim de resguardar o andamento das investigações". O ministério vai abrir processo administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades dos servidores.

A operação prendeu na madrugada e na manhã desta quinta 18 pessoas em Curitiba e em Cascavel, acusadas de integrarem uma quadrilha especializada em desviar recursos públicos voltados para a educação técnica do Paraná.

O prejuízo com as fraudes pode ter atingido R$ 6, 6 milhões, somente no setor de ensino à distância do IFPR. A ação envolveu 200 policiais e promoveu prisões também em São Carlos (SP), onde uma pessoa foi levada para prestar esclarecimentos, e em Sorocaba (SP), que teve uma pessoa detida.

Além das prisões (três detidos são professores do IFPR) foram executados dez mandados de condução coercitiva, 43 de busca e apreensão, além do pedido de apreensão de 30 veículos à Justiça (somente três pedidos foram autorizados).

Segundo o delegado Felipe Hayashi, que coordenou a ação, os recursos eram desviados por meio de inúmeras práticas criminosas, desde superfaturamento até distribuição de recursos a empresas de fachada, empresas que efetivamente não prestavam serviços. "Identificamos também que esses recursos destinados a empresas retornavam a funcionários públicos por meio de propinas. Nós já temos indicativos neste momento de que houve um desvio de R$ 6,6 milhões", disse.

Em comunicado, o IFPR informou que todos os documentos pedidos pela polícia foram entregues e que a entidade zela pelo ensino. "Todos os documentos solicitados foram prontamente entregues para investigação. Desde 2011, a atual gestão, iniciada em junho de 2011, toma providências internas para verificar a regularidade e averiguar todos os convênios firmados", diz um trecho da nota.

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