SÃO PAULO, SP, 15 de julho (Folhapress) - A Assembleia Legislativa do Espírito Santo está fazendo um levantamento dos prejuízos causados à sede do órgão após a saída, anteontem, de manifestantes que ocupavam parte das instalações.
Fotos feitas por servidores mostram paredes pichadas, vidros quebrados e mobiliário destruído.
A invasão durou 12 dias. A principal exigência do grupo é o fim do pedágio cobrado na Terceira Ponte, entre Vitória e Vila Velha.
O Legislativo acusa os manifestantes de terem protagonizado atos de vandalismo e destruição no auditório e no restaurante da Assembleia.
De acordo com a assessoria do órgão, o quebra-quebra começou horas depois da audiência de conciliação para cumprimento da ordem judicial de desocupação. As negociações tiveram início na tarde de sexta-feira e se estenderam até a manhã do dia seguinte.
Após a retirada dos manifestantes, às 12h, a polícia foi chamada para fazer uma perícia.
O secretário da juventude do PT no ES, Pedro Teixeira, 21, admite a possibilidade de que a depredação tenha sido causada por manifestantes radicais.
"Tinha várias tribos, inclusive gente que queria partir para o enfrentamento com a polícia e aguardar o cumprimento da ordem de desocupação."
A presidência da Assembleia afirma que ainda não foi possível identificar os responsáveis pela depredação porque todas as câmeras do circuito interno de vigilância foram danificadas.
Pedágio
Na tarde desta de hoje os manifestantes retornaram à Assembleia para acompanhar a votação do decreto que derruba a cobrança do pedágio. O projeto está na pauta da sessão ordinária de hoje.
A presidência requisitou reforço policial nas áreas interna e externa do prédio para assegurar que número de pessoas acompanhando a votação não exceda a capacidade do plenário, que comporta até 150 pessoas.
Mais cedo, houve tumulto na porta da Assembleia. Cerca de cem manifestantes tentaram forçar a entrada após as galerias do plenário lotarem. A PM agiu com bombas de efeito moral para dispersar a multidão.
Também no sábado, passou a vigorar a redução no valor do pedágio (de R$ 1,90 para R$ 0,80), instituída após determinação judicial.
A nova tarifa cobrada compreende apenas os custos envolvidos na manutenção e conservação da Terceira Ponte, excluindo investimentos.
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.07.2013, 17:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:25
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