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Três trabalhadores são mortos em ataque no deserto do Sinai

Por Diogo Bercito JERUSALÉM, ISRAEL, 15 de julho (Folhapress) - Ao menos três trabalhadores foram mortos hoje pela manhã durante um ataque no norte do deserto do Sinai, de acordo com o Ministério da Saúde do Egito. Um ônibus transportando funcionários

Da Redação

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Publicado em 15.07.2013, 09:56:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:26
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Por Diogo Bercito

JERUSALÉM, ISRAEL, 15 de julho (Folhapress) - Ao menos três trabalhadores foram mortos hoje pela manhã durante um ataque no norte do deserto do Sinai, de acordo com o Ministério da Saúde do Egito.

Um ônibus transportando funcionários de uma fábrica de cimento foi atacado por militantes com lançadores de granada. Foram feridas, também, 16 outras pessoas.

Os trabalhadores rumavam de volta à cidade de El Arish. De acordo com um porta-voz do Exército, Ali Ahmed Ali, o ataque tinha por alvo um veículo da polícia na estrada entre El Arish e Bir Lahfan. O míssil teria, assim, atingido o ônibus por engano.

A península do Sinai, que havia sido estabilizada após período de intensa violência, voltou a tornar-se uma região problemática no território egípcio. Houve, desde a Primavera Árabe de 2011, uma série de ataques ali, a maior parte deles por obra de grupos extremistas. Com o golpe militar que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi no início deste mês, os incidentes se tornaram mais frequentes.

Na semana passada, um copta (denominação cristã egípcia) foi encontrado decapitado nesse deserto. De acordo com a agência de notícias Anadolu, ao menos 37 militantes foram mortos ali pelo Exército desde a deposição de Mursi.

Manifestação

É esperada para hoje outra manifestação de islamitas no Egito em repúdio ao golpe militar de 3 de junho. Esses protestos, porém, têm se tornado cada vez mais esvaziados, conforme as lideranças da Irmandade Muçulmana são perseguidas pelo governo interino do país, liderado temporariamente pelo presidente Adly Mansur.

A manifestação irá coincidir com a primeira visita de um funcionário de alto escalão do governo norte-americano, o vice-secretário de Estado William Burns. O sentimento antiamericano teve um crescimento abrupto desde o golpe de Estado no Egito, conforme a administração de Barack Obama reluta em criticar a manobra política -já que, ao considerar a deposição de Mursi um "golpe militar", os EUA têm teoricamente de, por lei, interromper seu auxílio financeiro e militar ao país.

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