Por Flávia Foreque
BRASÍLIA, DF, 11 de julho (Folhapress) - A sindicância sobre denúncias de assédio moral e sexual contra diplomatas brasileiros no consulado em Sidney será prorrogada por mais dois meses.
Em maio deste ano, o Itamaraty deu início a processo administrativo disciplinar contra o então cônsul-geral do Brasil em Sidney, Américo Fontenelle, e seu adjunto, Cesar Cidade, envolvidos em denúncias feitas por servidores do posto. A sindicância pode decidir pela exoneração dos dois servidores da pasta.
De acordo com a legislação, o prazo da investigação é de 60 dias, com possibilidade de prorrogação por mais dois meses -o que foi feito em 1º de julho.
No mês passado, os três embaixadores designados para investigar o caso foram à Austrália e fizeram entrevistas com os funcionários que apontaram episódios de abuso e humilhação.
Em maio, o Itamaraty decidiu remover Fontenelle do cargo de cônsul-geral em Sidney, que ocupava desde 2010. Na ocasião, a pasta informou que a decisão foi tomada após pedido do diplomata e também por "conveniência". O então cônsul-adjunto pediu em abril remoção do posto e também retornou ao Brasil.
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2013, 18:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:32
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