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Coreia do Sul está de luto por mortos em navio de guerra

O presidente da Coreia do Sul se curvou hoje, em um gesto de respeito ante o memorial dos marinheiros mortos após a explosão e o naufrágio do navio de guerra em que estavam. O presidente, Lee Myung-bak, juntou-se às demais pessoas na oração em respeito

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.04.2010, 18:25:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:30
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O presidente da Coreia do Sul se curvou hoje, em um gesto de respeito ante o memorial dos marinheiros mortos após a explosão e o naufrágio do navio de guerra em que estavam. O presidente, Lee Myung-bak, juntou-se às demais pessoas na oração em respeito aos 46 homens que afundaram com o Cheonan no dia 26 de março. Com cheiro de incenso no ar, ele depositou um crisântemo branco no altar montado para os cinco dias de luto. "A República da Coreia nunca vai esquecer seu honroso sacrifício", escreveu Lee no livro de condolências.

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O governo não culpou diretamente a Coreia do Norte pelo desastre, um dos piores da Coreia do Sul, mas as suspeitas recaem sobre o regime comunista, dado o histórico de provocações e ataques do rival. Pyongyang negou envolvimento no incidente, mas, na semana passada, o ativista de Seul, Choi Sung-yong, disse que um oficial militar da Coreia do Norte, com quem ele conversou por telefone, disse que a medida foi um ataque de retaliação por causa de um conflito ocorrido em novembro.

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Ontem, o ministro de Defesa, Kim Tae-young, disse que um torpedo foi a mais provável causa do afundamento da embarcação. Investigadores que examinaram os escombros do navio anunciaram, separadamente que uma explosão próxima e externa provavelmente afundou o navio de 1.200 toneladas. "O "efeito bolha a jato" de um torpedo - a bolha de rápida expansão que um torpedo sob a água pode criar e sua consequente coluna destrutiva de água - é a causa mais provável do afundamento do navio, disse Kim aos jornalistas. Ele não fez especulações sobre o que estaria por trás do ataque e disse que ainda era muito cedo para determinar a causa exata.

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O Cheonan fazia uma patrulha de rotina quando afundou no Mar Amarelo, não muito longe do local onde os exércitos das duas Coreias se enfrentaram três vezes desde 1999, sendo a mais recente em novembro. Os dois lados continuam, tecnicamente, em guerra porque o conflito ocorrido entre 1950 e 1953 acabou com uma trégua, não com um tratado de paz.

Cinquenta e oito marinheiros foram resgatados. Quarenta corpos foram recuperados e os seis desaparecidos foram considerados mortos, disseram oficiais. Desde domingo, quando a Coreia do Sul iniciou os cinco dias de luto, pelo menos 9.600 pessoas visitaram o altar no centro de Seul, desde veteranos vestidos com uniformes com medalhas a mães explicando a seus filhos que os "tios" morreram protegendo o país.

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