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Confronto em sindicato de SP termina com 3 baleados

Uma paralisação organizada por opositores da atual gestão do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) fechou ontem, por quase 5 horas, 16 terminais de ônibus da capital paulista, afetando a mob

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2013, 08:18:02 Editado em 27.04.2020, 20:27:35
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Uma paralisação organizada por opositores da atual gestão do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) fechou ontem, por quase 5 horas, 16 terminais de ônibus da capital paulista, afetando a mobilidade de 750 mil pessoas, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Novos bloqueios devem ocorrer hoje, embora o sindicato, que está em período de troca de comando, oficialmente seja contrário aos atos.

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Houve bloqueios ontem nos Terminais Parque D. Pedro II, Varginha, Campo Limpo, Lapa, Metrô Santana, Grajaú, Princesa Isabel, Pirituba, Santo Amaro, João Dias, Cachoeirinha, Capelinha, Vila Prudente, Metrô Jabaquara, Mercado e Sacomã. A paralisação começou às 8h e terminou às 12h30. À tarde, o serviço foi normalizado.

A eleição para a presidência do sindicato estava prevista para começar à zero hora de hoje e seguirá até as 18h de amanhã. Motoristas e cobradores votarão nas 32 garagens da capital. O presidente do Sindmotoristas, Isao Hosogi, o Jorginho, tenta a reeleição. Ele ocupa o cargo, com mandatos de cinco anos, desde 2004.

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Setores contrários a Jorginho estiveram por trás, ontem, da mobilização que parou 400 linhas de ônibus da capital, quase um terço dos 1.320 percursos dos ônibus municipais de São Paulo. Uma parte dos opositores também tentou adiar as eleições no sindicato. "Na campanha salarial, em maio, conseguimos 10% de aumento para a categoria, e ela ficou muito feliz. Então, esse pessoal (da oposição) acha que, por isso, a eleição deles será prejudicada", defende-se Jorginho.

Entre seus adversários também está o secretário-geral do sindicato, Edvaldo Santiago Silva, um dos responsáveis por sua ascensão. Os dois, ao lado do candidato da oposição, José Valdevan de Jesus Santos, o Valdevan Noventa, chegaram a ser presos na década passada.

"O presidente do sindicato vendeu a categoria para os empresários e para a administração do PT", afirmou Silva ontem, durante a paralisação do Terminal Parque Dom Pedro II, no centro. No local, um carro de som com a foto e a legenda do candidato Valdevan bloqueava a saída dos ônibus. Diversos motoristas vestiam camisetas verdes alusivas a Valdevan.

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Apesar disso, Silva negou qualquer tipo de relação entre a mobilização e a eleição sindical. "No acordo coletivo deste ano, de 25 itens só foram resolvidos três. Mas esta briga (interna na direção) é evidente, porque entendemos que a nossa categoria não tem representação hoje. O sindicato é para lutar, não para fazer conchavo com o patrão e o governo", diz Silva.

A reportagem não conseguiu contato com Valdevan Noventa. Mas, segundo apurou com uma fonte do setor, o atual presidente estaria em vantagem entre os motoristas e cobradores na disputa pelo cargo.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que os motoristas e cobradores de ônibus devem organizar atos hoje em garagens e terminais. "A chapa 2 (de Valdevan) é ligada à UGT."

Cobradores. Um dos pontos tocados pelos manifestantes ontem era a suposta intenção da Prefeitura de acabar com os cobradores de ônibus, para desonerar a folha de pagamento das empresas. Na semana passada, porém, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que isso não vai acontecer. "Não tem esse debate na cidade." Ontem, Tatto considerou a paralisação "absurda". As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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