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Preso no Irã, cineasta aceita convite para entrar para Academia do Oscar

SÃO PAULO, SP, 5 de julho (Folhapress) - O diretor iraniano Jafar Panahi, condenado pela Justiça de seu país em 2010 a seis anos de prisão domiciliar e a 20 anos sem fazer filmes, aceitou o convite para fazer parte da Academia de Ciências e Artes Cinem

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2013, 20:16:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:47
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SÃO PAULO, SP, 5 de julho (Folhapress) - O diretor iraniano Jafar Panahi, condenado pela Justiça de seu país em 2010 a seis anos de prisão domiciliar e a 20 anos sem fazer filmes, aceitou o convite para fazer parte da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood.

O nome de Panahi estava entre as 276 pessoas convidadas para se juntar à Academia em 28 de junho. A instituição é responsável pela entrega do principal prêmio do cinema americano, o Oscar.

Diretor de filmes como "O Balão Branco" (1995) e "Dayereh" (2000), Panahi está cumprindo pena por propaganda contra o governo do Irã.

"É uma honra para mim, ser convidado a entrar para uma organização tão prestigiosa", escreveu Panahi, em comunicado divulgado pelo documentarista Michael Moore.

"Estou orgulhoso em aceitar o convite, em nome da grande família de cineastas iranianos, que tem firmemente representado o melhor das artes e da cultura do Irã, apesar das limitações às quais estão sujeitos."

"Eu entendo que ser membro da Academia me dá a chance de ver alguns dos melhores filmes de cada ano e votar em seus méritos. Para alguém em minha situação, proibido de fazer filmes, ver o trabalho de colegas de outros países é uma oportunidade que me alegra profundamente. Se estou impossibilitado de filmar por 20 anos, posso ao menos compartilhar das alegrias do cinema de maneira vicária."

Mesmo estando preso em casa, Panahi já conseguiu driblar o governo do Irã duas vezes. Em 2011, ele produziu "Isto Não É um Filme", filmado quase totalmente em seu apartamento, e, no ano passado, realizou "Closed Curtain".

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