SÃO PAULO, SP, 5 de julho (Folhapress) - O líder supremo da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, reapareceu governo e disse a seus seguidores que mantenham os protestos até que o presidente deposto, Mohamed Mursi, volte ao cargo, do qual foi retirado na quarta (3).
A volta de Badie ao Cairo desmente os rumores levantados por fontes militares de que ele teria sido preso em uma cidade no noroeste do Egito, na noite de ontem, como parte de 250 mandados de prisão contra membros da entidade. O grupo religioso sempre negou a informação.
Em discurso em Cidade Nasr, onde fica a sede do grupo no Cairo, Badie disse que está pronto para fazer um acordo com o Exército desde que Mursi volte ao cargo.
"Eu tenho orgulho do meu presidente Mursi, que é o seu presidente e o presidente de todos os egípcios. Que Deus faça com que Mursi seja vitorioso e o traga de volta ao palácio. Nós somos seus soldados e vamos lhe defender com nossas vidas".
Durante a manifestação, um helicóptero militar sobrevoava o palco onde estava o líder religioso. Em resposta à vigilância, ele defendeu a continuidade dos protestos e pediu aos militares que não disparem contra os manifestantes.
"Nossos peitos de urso são mais fortes que nossas balas e nossas multidões são maiores que os tanques. Nós vamos ficar nas praças até que libertem nosso presidente eleito e que possamos carregá-lo em nossas costas", afirmou.
Em referência à prisão, ele descartou que tenha escapado do mandado emitido pela Justiça e disse que os militares mentiram sobre sua prisão.
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2013, 15:00:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:48
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