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Primeiro-ministro anuncia acordo de estabilidade governamental

SÃO PAULO, SP, 4 de julho (Folhapress) - O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, anunciou uma "fórmula" para garantir a sobrevivência da coalizão de centro-direita no poder, desestabilizada por uma crise política que preocupa os mercados e

Da Redação

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Publicado em 04.07.2013, 20:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:50
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SÃO PAULO, SP, 4 de julho (Folhapress) - O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, anunciou uma "fórmula" para garantir a sobrevivência da coalizão de centro-direita no poder, desestabilizada por uma crise política que preocupa os mercados e os parceiros europeus deste país sob assistência financeira.

"Encontramos uma fórmula que permite garantir a estabilidade do governo", declarou Passos Coelho após uma reunião com o presidente, Aníbal Cavaco Silva.

Os detalhes do acordo, no entanto, não foram divulgados, indicando que as discussões continuavam, para determinar o conteúdo.

Passos Coelho disse que definição foi alcançada após três reuniões em 24 horas com o líder do partido direitista CDS-PP, minoritário na coalizão, que ameaçava privar o governo da sua maioria parlamentar, em meio à maior crise econômica no país desde a década de 1970.

Após o pedido de Bruxelas de que seja "esclarecida" o quanto antes a situação política e a reação dos mercados, Passos Coelho manteve intensas negociações com seu demissionário ministro das Relações Exteriores, Paulo Porta, que dirige o Partido Conservador CDS-PP, sócio-minoritário da coalizão que dirige o Partido Social-democrata (PSD, centro-direita).

As reuniões aconteciam "em um ambiente muito positivo" após um primeiro encontro na quarta-feira que o gabinete do primeiro-ministro qualificou como "muito construtivo".

O primeiro-ministro, desesperado por manter unida a coalizão liderada por sua formação, se negou até agora, a aceitar a renúncia de Portas, que se seguiu à do ministro das Finanças, Vitor Gaspar, principal defensor da aplicação do programa de austeridade que Portugal se comprometeu a realizar em troca de uma ajuda financeira de 78 bilhões de euros concedida em maio de 2011.

A renúncia de Portas "responde a uma decisão pessoal e não põe em dúvida o apoio do CDS-PP ao governo", afirmou Passos Coelho.

"Teremos que encontrar uma forma de assegurar apoio político do CDS ao governo para garantir a estabilidade", disse, acrescentando que fará "todo o necessário para criar condições para o governo continuar seu trabalho".

Em Frankfurt, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, declarou que "Portugal está em boas mãos" com a nova ministra das Finanças, María Luis Albuquerque, antiga secretária do Tesouro com Gaspar.

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