SÃO PAULO, SP, 3 de julho (Folhapress) - Uma manifestação na região central de São Paulo bloqueava todas as faixas da avenida Paulista no sentido Consolação, por volta das 16h50 de hoje.
A manifestação teve início por volta das 16h, em frente a sede da AMB (Associação Médica Brasileira), na rua São Carlos do Pinhal. O grupo seguiu pela rua Pamplona e acessou a avenida Paulista, por onde devem seguir em passeata até a sede da Presidência da República, na avenida.
O ato é feito por médicos, que pedem melhor remuneração no setor público e realização de uma carreira médica estatal. Eles também afirmam que não são contrários à entrada de profissionais estrangeiros no país, desde que submetidos à prova para avaliação de conhecimentos e posterior validação o diploma.
Um outro protesto, chamado "Da "opa eu abro mão: Quero dinheiro para Moradia, Saúde, Educação e Transporte de Qualidade", deve ocorrer a partir das 17h, na praça Oswaldo Cruz. Ele foi convocado pelo Facebook e teve a presença confirmada por 3 mil pessoas.
O grupo, que diz ter apoio do Movimento Passe Livre, pede tarifa zero para o transporte público, redução da jornada de trabalho e controle estatal sobre os aluguéis. O protesto terá membros do Sem Teto, do grupo Resistência Urbana, do Fórum Popular de Saúde e de partidos de esquerda, como PSOL e PSTU.
Outros
Mais cedo, houve um ato com cerca de 300 pessoas na avenida Carlos Lacerda, na região do bairro Pirajussara (zona oeste). A Polícia Militar não soube informar as reivindicações do grupo, que fechavam totalmente a via. O protesto foi pacífico e já tinha sido encerrado às 17h.
No horário, ainda havia uma concentração de pessoas na rua Pedro de Toledo, na Vila Clementino (zona sul). O grupo ainda era pequeno segundo a CET, e não foram informadas as reivindicações.
Um grupo de cerca de 50 servidores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) ocupava ainda, totalmente, a rua Quirino de Andrade, onde fica o prédio da reitoria da universidade (centro). Eles aguardam o término de uma reunião entre representantes do Sintunesp (Sindicato dos Trabalhadores da Unesp) e o reitor da universidade. A categoria reivindica isonomia salarial em relação aos servidores da USP e da Unicamp.
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.07.2013, 17:16:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:54
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