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Ato-Rio - (Atualizada)

Manifestantes se dispersam no Complexo da Maré; av. Brasil é liberada RIO DE JANEIRO, RJ, 2 de julho (Folhapress) - Após pouco mais de uma hora de manifestação dos moradores do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, a pista da direita da avenida Brasi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.07.2013, 19:33:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:57
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Manifestantes se dispersam no Complexo da Maré; av. Brasil é liberada




RIO DE JANEIRO, RJ, 2 de julho (Folhapress) - Após pouco mais de uma hora de manifestação dos moradores do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, a pista da direita da avenida Brasil, no sentido zona oeste, havia sido liberada. Manifestantes que se concentravam em um dos acessos do complexo começavam a se dispersar.

O grupo protestava contra a violência policial, e era formado por moradores das 13 comunidades que fazem parte do complexo. O movimento contou com a adesão de sociólogos e especialistas da área de segurança pública de faculdades particulares e publicas do Rio.

Moradores afirmam que o Bope (Batalhão de Operações Especiais), da PM do Rio, protagonizou uma ação violenta na comunidade da Nova Holanda, uma das favelas que integram o complexo. Na ocasião, a operação realizada na madrugada de 25 de junho resultou na morte de 10 pessoas; entre elas, um policial do Bope.

Na tarde de hoje, cerca de mil pessoas, segundo o movimento, se reuniram na região da passarela nove da avenida Brasil, que dá acesso ao complexo. A PM estimou em cerca de 500 o número de participantes do ato.

De lá, por volta das 17h, o grupo saiu em caminhada pela avenida bloqueando a pista da direita. Outras três pistas da via, uma no sentido zona oeste e outras duas no sentido centro permaneceram abertas para o tráfego.

"Queremos que o governador nos escute. Não é possível que a policia entre aqui dessa forma. Há famílias chorando" disse Andreia Matos, presidente da associação de moradores da Nova Holanda.

"Estamos cansados de ver o governo entrar na Maré e nos fazer chorar. Chega de bala perdida", disse Marcos Gomes, da associação da Vila do João, outra comunidade do complexo.

"Queremos ser recebidos pelo governador e ouvir dele um pedido de desculpas. Há inocentes sendo mortos aqui", contou Pedro Francisco dos Santos, do Conjunto Esperança.

PMs do Batalhão da Maré acompanharam o protesto. Outros policiais do Batalhão de Vias Especiais e da Força Nacional, espalhados pela avenida e linhas Vermelha e Amarela, principais acessos ao centro do Rio, também acompanharam a marcha.

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