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UE mantém diálogo com americanos, mas pede explicação sobre espionagem

SÃO PAULO, SP, 2 de julho (Folhapress) - A Comissão Europeia (braço executivo da União Europeia) anunciou hoje que as negociações com os Estados Unidos para um acordo de livre comércio continuarão, apesar da denúncia de monitoramento feito pela Agência

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.07.2013, 14:39:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:58
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SÃO PAULO, SP, 2 de julho (Folhapress) - A Comissão Europeia (braço executivo da União Europeia) anunciou hoje que as negociações com os Estados Unidos para um acordo de livre comércio continuarão, apesar da denúncia de monitoramento feito pela Agência de Segurança Nacional americana (NSA) aos escritórios do bloco.

A porta-voz da comissão, Pia Ahrenkide Hansen, informou que o diálogo deverá começar na semana que vem e que não deve ser interrompido pelas acusações. No entanto, o órgão pediu que sejam revelados detalhes sobre a espionagem para que a negociação tenha sucesso.

"Pelo nosso lado, vamos deixar claro que para que tenhamos sucesso nessa negociação ampla e ambiciosa, precisamos de confiança, transparência e clareza entre nossos parceiros de negócios".

A primeira rodada de negociações deverá começar na próxima segunda-feira, dia 8, mas está abalada pela irritação de alguns países europeus com a espionagem feita pelos Estados Unidos a integrantes da União Europeia e a instituições do próprio bloco, em Genebra.

A denúncia foi revelada no fim de semana pela revista alemã "Der Spiegel", a partir de informações obtidas pelo técnico de informática Edward Snowden. A publicação informou que a NSA teve acesso a conteúdos de conversas confidenciais como e-mails e arquivos de computadores da representação da UE em Washington.

Para executar as atividades de espionagem, microfones teriam sido instalados no edifício e a agência teria acessado sua rede de informática. Medidas semelhantes teriam sido tomadas contra a missão da UE às Nações Unidas em Nova York.

O semanário alemão afirmou ainda que o monitoramento dos EUA era mais intenso em relação à Alemanha. Cerca de 500 milhões de conexões de comunicação do país eram monitoradas a cada mês. Também teriam sido feitas escutas na sede principal do Conselho da UE e no quartel-general da Otan, em Bruxelas.

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