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Governo investiga general reformado por divulgar ciberataque ao Irã

SÃO PAULO, SP, 28 de junho (Folhapress) - Os Estados Unidos investigam o general reformado James Cartwright por vazar informações sobre o vírus feito pelo país e por Israel para reduzir a velocidade do enriquecimento de urânio nas usinas nucleares do I

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.06.2013, 11:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:28:09
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SÃO PAULO, SP, 28 de junho (Folhapress) - Os Estados Unidos investigam o general reformado James Cartwright por vazar informações sobre o vírus feito pelo país e por Israel para reduzir a velocidade do enriquecimento de urânio nas usinas nucleares do Irã. Os dados foram revelados pelo jornal "The New York Times" no ano passado.

Segundo informou a emissora de televisão NBC na noite de quinta-feira, ele é um dos integrantes do governo investigado por divulgar informações sobre o vírus Stuxnet, que atacou os sistemas das usinas nucleares iranianas em 2010.

O vírus destruiu os sistemas que controlam as centrífugas da usina de Natanz, o que causou atrasos no cronograma do programa nuclear de Teerã. O ataque foi uma das formas usadas pelos países para conter o avanço atômico da República Islâmica, a quem acusam de querer produzir uma bomba nuclear.

A informação foi divulgada pelo repórter David Sanger no "New York Times", além da revista "Newsweek" e da agência de notícias Associated Press. O vazamento fez com que o Departamento de Justiça americano pedisse uma investigação do FBI (Birô Federal de Investigações, em inglês).

Cartwright foi vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos entre 2007 e 2011, período em que ocorreram os ataques cibernéticos às usinas iranianas. Após deixar o cargo, ele se transformou em um especialista em política de defesa.

Segundo o Pentágono, ele é conhecido por seu domínio técnico de técnicas de espionagem cibernética para a não proliferação nuclear e o avanço de sistemas de defesas de mísseis. Questionada sobre a reportagem da NBC, a editora-executiva do "New York Times", Jill Abramson, disse que o jornal não revela suas fontes.

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