O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, celebrou nesta segunda-feira o bicentenário da independência do país com uma série de eventos na capital, Caracas.
A comemoração teve início diante do túmulo de Simón Bolívar, onde Chávez depositou flores no Panteão Nacional, incluiu uma grande parada militar e civil, com diferentes grupos da sociedade venezuelana como estudantes, indígenas e esportistas, e terminará com uma cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba).
Também participaram das celebrações o líder cubano, Raúl Castro, a presidente da Argentina, Cristina Kircher, da Bolívia, Evo Morales, da Nicarágua, Daniel Ortega, e da República Dominicana, Leonel Fernández.
Segundo o correspondente da BBC em Caracas Will Grant, milhares de venezuelanos participaram da comemoração, que se tornou um evento pró-Chávez como nenhum outro. Em todo lugar, apoiadores do presidente vestiam camisetas vermelhas, em referência à “revolução bolivariana” e acenavam bandeiras do país.
Durante um discurso, Chávez disse que suas políticas socialistas eram parte “da mesma batalha travada por Bolívar para a independência do país”.
EUA
O presidente também voltou a atacar os Estados Unidos durante as celebrações.
"Nunca mais a Venezuela será colônia ianque, nem colônia de ninguém. Chegou a hora da nossa verdadeira independência, 200 anos depois", disse Chávez.
Em 19 de abril de 1810 foi instalada na Venezuela uma primeira forma de governo autônomo, e teve início o processo de independência do país, que seria concretizado após a batalha de Carabobo, em 24 de junho de 1821.
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