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Foguetes atingem bastião xiita em Beirute e acirram tensão sectária

SÃO PAULO, SP, 26 de maio (Folhapress) - Dois foguetes atingiram hoje uma loja de automóveis e um prédio residencial de Beirute que ficam em regiões da cidade tidas como bastiões do movimento xiita Hizbullah. Ninguém reivindicou a autoria desses ataque

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2013, 16:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:42
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SÃO PAULO, SP, 26 de maio (Folhapress) - Dois foguetes atingiram hoje uma loja de automóveis e um prédio residencial de Beirute que ficam em regiões da cidade tidas como bastiões do movimento xiita Hizbullah. Ninguém reivindicou a autoria desses ataques, mas eles são vistos como um novo avanço do confronto sírio rumo ao vizinho Líbano.

Os problemas sectários do Líbano espelham os da Síria, e o Hizbullah já prometeu lutar "até o fim" pela vitória do ditador Bashar al-Assad. O sírio integra a minoria alauita, que é uma facção do islã xiita, do qual faz parte o Hizbullah. Tanto os rebeldes sírios quanto a oposição libanesa são sunitas.

Na Síria, a luta por poder entre as tropas leais ao regime e os rebeldes teve início há mais de dois anos e já matou mais de 80 mil pessoas, segundo a ONU.

Os foguetes foram lançados apenas algumas horas depois de o chefe do Hizbullah Hassan Nasrallah ter feito um discurso de apoio a Assad. Quatro pessoas se feriram nas explosões.

Em Bagdá, também hoje, o chanceler sírio, Walid al-Moallem, confirmou pela primeira vez que o regime aceita, "em princípio", fazer parte da negociação de paz que ocorrerá no mês que vem, em Genebra (Suíça), com mediação da ONU, por iniciativa dos Estados Unidos e da Rússia. Deverão participar também representantes das diferentes facções rebeldes.

O sírio afirmou que a conferência é tida por Assad como uma boa oportunidade de debater a crise política no país. A data, a pauta e a lista de convidados para a conferência ainda não estão confirmadas, e, por isso, há de se esperar que o regime apresente condições para o envio de seus representantes.

Representantes de Washington e Moscou se reunirão em Paris amanhã para debater esses detalhes.

O principal assunto deve ser a renúncia de Assad, uma exigência dos países ocidentais. No começo deste mês, em uma entrevista ao espanhol "El Clarín", Assad afirmou que o seu futuro não será decidido em conferências internacionais, e sim pelo povo sírio, por meio de eleições.

Batalha

Desde a semana passada, as forças sírias apoiadas pelo Hizbullah e os rebeldes se enfrentam pelo controle da cidade síria de Qusair, que é considerada estratégica por sua posição geográfica, entre a capital Damasco e a costa mediterrânea, que é de maioria alauita. O local está em poder dos rebeldes.

Fonte ligada ao Hizbullah afirmou que as forças oficiais já tomaram 80% de Qusair.

Segundo uma fonte militar síria, o aeroporto está cercado, e os rebeldes que estão no local perderam contato com aqueles que se encontram no norte da cidade.

O Hizbullah admitiu a morte de 22 militantes nos confrontos deste ontem. Os rebeldes dizem que foram 45.

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