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Hizbullah promete lutar "até o fim" para dar vitória a Assad

SÃO PAULO, SP, 25 de maio (Folhapress) - O líder do movimento xiita libanês Hizbullah disse que continuará participando do confronto sírio "até o fim" e que trará a vitória para o seu aliado, o ditador sírio, Bashar al-Assad. Hassan Nasrallah afirmou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.05.2013, 17:46:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:44
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SÃO PAULO, SP, 25 de maio (Folhapress) - O líder do movimento xiita libanês Hizbullah disse que continuará participando do confronto sírio "até o fim" e que trará a vitória para o seu aliado, o ditador sírio, Bashar al-Assad.

Hassan Nasrallah afirmou em discurso hoje que a Síria e o Líbano estão sob a ameaça de islâmicos sunitas radicais. "Nós vamos continuar até o fim, nós aceitamos a responsabilidade e vamos aceitar todos os sacrifícios, e esperamos as consequências desta posição", disse.

O discurso foi transmitido em um telão em Machghara, no sul do Líbano. Nasrallah não faz aparições públicas por razões de segurança. "A Síria é a última linha da resistência. A resistência não poderia ficar com os braços cruzados enquanto a retaguarda estiver exposta. Se nós não agíssemos, seríamos idiotas."

Há uma semana, o Hizbullah está envolvido em uma batalha ao lado das forças sírias pelo controle da cidade de Qusair. A cidade, considerada estratégico por sua posição, entre a capital Damasco e a costa mediterrânea, está em poder dos rebeldes que lutam há mais de dois anos pela deposição de Assad.

Já para rebeldes, manter seu domínio sobre a cidade de Qusair significa proteger a linha de mantimentos que chega a partir do vizinho Líbano, que fica a apenas dez quilômetros dali.

Conforme ativistas das oposição, neste sábado, 45 membros do Hizbullah morreram nos combates por Qusair.

Nasrallah rejeitou a possibilidade de se aliar aos rebeldes. "O Hizbullah não pode estar na mesma frente que os EUA, Israel, os takfines [sunitas extremistas], que praticam evisceração, decapitam e profanam os nossos túmulos", afirmou.

No discurso, o libanês também minimizou a importância da vontade dos europeus de incluir seu braço militar na lista de grupos terroristas da União Europeia (UE). "Faz tempo que nós estamos na lista de organizações terroristas. Não é nada além de tinta em um pedaço de papel, e isso não muda nada", afirmou.

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