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Alunos de medicina protestam contra "importação" de profissional sem prova

SÃO PAULO, SP, 25 de maio (Folhapress) - Alunos de 23 faculdades de medicina do Estado de SP, com rostos pintados de verde e amarelo, realizam um protesto na tarde de hoje contra a entrada de médicos estrangeiros no país sem a realização do exame Reval

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.05.2013, 13:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:45
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SÃO PAULO, SP, 25 de maio (Folhapress) - Alunos de 23 faculdades de medicina do Estado de SP, com rostos pintados de verde e amarelo, realizam um protesto na tarde de hoje contra a entrada de médicos estrangeiros no país sem a realização do exame Revalida, que analisa os conhecimento desses profissionais.

O grupo saiu da rua Maria Paula, na região central da capital paulista, por volta das 12h20. O trânsito no local foi fechado para a passagem dos manifestantes. Eles passarão pela avenida Brigadeiro Luís Antônio e seguirão até o Largo São Francisco. Em um manifesto elaborado pelos estudantes, eles afirmam que não são contrários à entrada de médicos estrangeiros no Brasil, mas, sim, à proposta do Governo Federal de liberá-los da prova.

"Acreditamos que esses médicos devem ser avaliados por uma prova que certifique a qualidade da formação e do conhecimento", diz o documento.

"Nosso ponto de vista não está fundamentado nos interesses de classe, mercado de trabalho, nem em xenofobismo, mas sim na oferta de uma medicina que seja exercida com qualidade", continua o manifesto, assinado pelas 23 faculdades, entre elas a da USP e a da Santa Casa.

"Existem muitas dúvidas sobre essa proposta do governo que precisam ser esclarecidas", afirmou Marjorie Arruda, do Centro Acadêmico da Santa Casa.

Antes do protesto, entidades médicas se reuniram na sede da Associação Paulista de Medicina, na região central, para entregar à imprensa uma carta à população, assinada por 63 entidades, também contraria à política do governo Federal.

"É com grande preocupação que vemos essa proposta. Em qualquer lugar do mundo o médico tem que ser submetido a uma avaliação", afirmou Renato Azevedo, presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo). "Não faltam médicos no país. Mas eles não estão nas periferias. O problema é que não há uma carreira médica, remuneração e locais de trabalho adequados", complementou.

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