SÃO PAULO, SP, 20 de maio (Folhapress) - Pelo menos 14 pessoas morreram, dentre elas um alto funcionário do governo, após um homem-bomba detonar hoje explosivos em frente a um prédio público da cidade de Pul-e-Khumri, capital da Província de Baghlan, no norte do Afeganistão.
Segundo autoridades locais, Mohammad Rasoul Mohseni, que era chefe de gabinete do conselho provincial e morreu na ação, era o principal alvo do ataque. Ele chegava ao trabalho quando foi abordado pelo terrorista suicida na porta do prédio onde trabalhava, no meio da manhã.
A polícia afirma que o homem-bomba usava um uniforme da polícia afegã. Além do político, cinco seguranças e oito civis estão entre os mortos. Outras 13 pessoas ficaram feridas na ação. Horas depois, o presidente Hamid Karzai condenou o atentado, que chamou de "não islâmico".
O ataque se produz no processo de retirada progressiva das tropas internacionais do país asiático, que deverá se completar no fim de 2014. De acordo com o calendário previsto, as tropas do Exército local deverão assumir por completo a segurança no Afeganistão a partir de 2015.
No entanto, o início da saída das tropas ocidentais não freou os ataques insurgentes, seja contra as forças da Otan ou contra as forças militares e as autoridades locais, o que desperta inquietação sobre o futuro do país em meios diplomáticos.
A principal organização responsável pelos ataques é o Taleban, que comandou o país na década de 1990 e quer voltar ao poder. Eles não reconhecem o governo do presidente Hamid Karzai, embora haja negociações de paz em andamento.
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.05.2013, 11:30:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:01
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