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SP reduz fila de ultrassom, mas ela ainda bate 3 meses

A Prefeitura de São Paulo conseguiu reduzir em 34% a fila por um ultrassom de mama. Desde a implantação de um novo sistema para agendamento e realização de exames na capital, a demanda por um ultrassom transvaginal também caiu 38%. Os dados são da Secreta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.05.2013, 09:24:01 Editado em 27.04.2020, 20:30:05
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A Prefeitura de São Paulo conseguiu reduzir em 34% a fila por um ultrassom de mama. Desde a implantação de um novo sistema para agendamento e realização de exames na capital, a demanda por um ultrassom transvaginal também caiu 38%. Os dados são da Secretaria Municipal da Saúde e se devem ao investimento de R$ 1,8 milhão, que permitiu à rede começar a marcar exames aos sábados e domingos. Mas, apesar da melhora, a espera ainda pode chegar a 115 dias.

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O novo modelo de agenda foi implementado em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, a Prefeitura lançou a Ação Hora Certa Mulher, para elevar a eficácia no atendimento às pacientes que aguardavam a chance de passar por um exame preventivo ou mesmo de rotina. De lá pra cá, a secretaria tirou 5.765 mulheres da fila do ultrassom de mama e outras 28.169 da fila do ultrassom transvaginal. Hoje, ambas ainda somam 58.138 nomes.

No caso da mamografia, a mudança no sistema municipal ainda não surtiu efeito. A demanda passou de 8.822 para 9.389 exames. Uma campanha institucional orientando médicos da rede a solicitar o exame de forma preventiva justifica o aumento da fila, segundo a secretaria. A pasta ressalta ainda que o tempo de espera, nesse caso, é menor: cerca de 15 dias.

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A mamografia é considerada por especialistas exame obrigatório a partir dos 40 anos. O teste permite o diagnóstico precoce do câncer de mama, tipo mais comum de tumor entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos em todo o mundo a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade derivadas da doença são altíssimas - 12.852, em 2010. Segundo a entidade, a explicação está justamente no diagnóstico tardio.

A secretaria tem hoje 45 mamógrafos, divididos entre 28 unidades de saúde diretas ou administradas por Organizações Sociais (OSs). Nos últimos dois meses, a média mensal de realização dos exames incluídos no programa passou de 33 mil para 50 mil - alta de 51,5%.

O secretário municipal da Saúde, José de Filippi Júnior, ressalta que o sucesso da Ação Hora Certa Mulher é resultado de duas iniciativas adotadas para a melhora da saúde pública. "A primeira é fazer a gestão da fila, reduzindo o absenteísmo, e a segunda é garantir a otimização dos serviços existentes com a ampliação da oferta, quando necessário."

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A Prefeitura promete zerar a demanda atual pelos três tipos de exame no fim do mês de junho. Até lá, segundo levantamento da secretaria, deverão ser atendidas cerca de 70 mil mulheres. As pacientes cadastradas serão alertadas sobre o dia do exame por telefone e SMS.

Reduzir a demanda feminina por exames, porém, não é o único desafio. A secretaria também precisa com urgência acelerar o atendimento a pacientes que aguardam por outros exames - como ressonância magnética e tomografia. Em fevereiro, mais de 14 mil pessoas esperavam pelo agendamento do teste. A expectativa é a mesma quando o assunto é consulta de especialidade. De acordo com o médico solicitado, a espera passa dos cinco meses - dermatologista, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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