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Lula apoia Kirchner em polêmica envolvendo grupo Clarín

Por Sylvia Colombo BUENOS AIRES, ARGENTINA, 16 de maio (Folhapress) - Em meio à guerra entre o governo e o grupo Clarín, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva tomou partido do governo Kirchner contra o principal conglomerado de mídia da

Da Redação

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Publicado em 16.05.2013, 21:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:09
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Por Sylvia Colombo

BUENOS AIRES, ARGENTINA, 16 de maio (Folhapress) - Em meio à guerra entre o governo e o grupo Clarín, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva tomou partido do governo Kirchner contra o principal conglomerado de mídia da Argentina, ameaçado de intervenção estatal.

"Podem vir todos os jornais, todos os canais de televisão que quiserem que não poderão negar o apoio que este governo tem", disse Lula em ato de inauguração de uma universidade sindical, hoje à noite, em Buenos Aires. Lula está na Argentina para receber títulos honoris causa, uma homenagem no Senado, e encontrar-se com empresários.

Em seu discurso, Lula expôs amplo apoio à Cristina, e afirmou que no Brasil não se entende o processo pelo qual passa o país vizinho, que comparou com o período de sua gestão. "Setores concentrados não entendem o que aconteceu no Brasil na última década, assim como nunca entenderam o que aconteceu na Argentina entre os anos 40 e 50 e não entendem o que está acontecendo agora."

Lula presenteou Cristina com um livro sobre esses últimos anos do PT no poder. "Quero sugerir que os argentinos não deixem os adversários escreverem a história do que vocês representam para a Argentina", ao que a Cristina respondeu que os kirchneristas também estão escrevendo um livro sobre os últimos dez anos, chama-se "La Década Ganada" -na semana que vem, completam-se 10 anos da eleição de Néstor Kirchner (1950-2010), marido e antecessor de Cristina.

O ex-presidente também atacou a imprensa brasileira. "Eu pensei que quando eu deixasse o governo no Brasil, a nossa imprensa fosse parar de falar mal de mim, hoje fala mal de mim e da Dilma. Às vezes eu tenho a impressão de que a imprensa está exilada dentro do nosso país, está isolada. Quando nos criticam, dizem que é democracia, e quando nós criticamos, dizem que estão sendo atacados."

No ato, ainda foram lembrados Néstor e Chávez. "Desse processo que nós três iniciamos no continente, só eu estou vivo", ao que foi muito aplaudido. "Dizem que os nossos são governos populistas, mas na verdade são governos que creem na igualdade e no direito de escolher a vida que querem ter", completou Cristina.

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