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Paes alerta para 'transtornos' na visita do papa

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) alertou a população do Rio nesta quarta-feira, 15, para que se prepare para "transtornos" durante os dias 22 e 28 de julho, quando o papa Francisco estará na cidade como principal atração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2013, 18:33:01 Editado em 27.04.2020, 20:30:12
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O prefeito Eduardo Paes (PMDB) alertou a população do Rio nesta quarta-feira, 15, para que se prepare para "transtornos" durante os dias 22 e 28 de julho, quando o papa Francisco estará na cidade como principal atração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "Vamos ter certamente uma semana de transtornos para o morador da cidade", disse Paes, pela primeira vez, sobre os previsíveis impactos do evento religioso no dia a dia do morador do Rio.

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Mesmo ao evitar dizer a palavra caos, o prefeito deixou claro que há uma preocupação da administração municipal quanto à receptividade do carioca aos problemas ocasionados pela Jornada. Para Paes, o encontro católico "vai exigir de todos nós, cariocas, alguma dose de sacrifício". O prefeito acrescentou, em seguida: "É bom a população se preparar".

Um dos motivos da preocupação do prefeito é a restrição aos deslocamentos nos pontos da cidade afetados pela visita papal, como o bairro de Copacabana (zona sul), a zona oeste (Guaratiba, Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Campo Grande, Santa Cruz e Paciência), a região da favela de Manguinhos (zona norte) e a área em volta da Quinta da Boa Vista (São Cristóvão, zona norte). "A gente busca minimizar os impactos. A gente não quer que os cariocas saiam do Rio de Janeiro, mas que entendam que o deslocamento na cidade, a mobilidade, vai estar bastante restrita", disse Paes, para quem a cidade terá, durante a estada do papa, "uma semana muito crítica".

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"Não é um evento trivial. Em termos de logística, imprevisibilidade e número de pessoas reunidas no mesmo lugar, a complexidade é maior que a Olimpíada", disse o prefeito, ao estimar em 1,5 milhão a quantidade de visitantes que estará no Rio durante a JMJ.

Eduardo Paes apresentou parte do esquema montado pela prefeitura para os dias da Jornada. Entre 23 e 29 de julho, haverá dois feriados municipais integrais e dois parciais, como tentativa de atenuar os transtornos. O prefeito enviou à Câmara Municipal projeto de lei que decreta feriado no dia 23 de julho, uma terça-feira, a partir das 16 horas; feriado integral nos dias 25 e 26, quinta e sexta, e feriado até meio-dia no dia 29, segunda-feira. Para não prejudicar as atividades ligadas ao comércio e ao turismo, o feriado não valerá para lojas, shoppings, centros culturais, restaurantes e bares. Os alunos da rede municipal de ensino estarão de férias e voltarão às aulas em 1º de agosto.

Paes também proibirá a circulação de ônibus fretados nos dias da Jornada Mundial da Juventude. O prefeito calcula que 20 mil ônibus chegarão à cidade. Haverá três pontos de vistoria dos coletivos, na altura dos municípios de Cachoeira Paulista (SP) e Casimiro de Abreu (RJ) e em Itaipava, distrito de Petrópolis (RJ). Os ônibus receberão adesivos especiais e o roteiro para chegarem aos estacionamentos onde ficarão no período da Jornada. Os ônibus só poderão deixar os estacionamentos a partir do dia 28 de julho.

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Para circular na cidade, os peregrinos usarão o sistema local de ônibus, trens e metrô, que funcionarão em horários especiais. Em Guaratiba, o trânsito de veículos será proibido em volta da área da vigília e da missa de encerramento e os fiéis terão de caminhar 13 quilômetros. Segundo o prefeito, câmeras de monitoramento serão instaladas no bairro para aumentar a segurança da população. Nos dois grandes eventos da Praia de Copacabana, a prefeitura seguirá o esquema do réveillon, com proibição de circulação de carros no bairro.

No dia 23 de julho, quando o arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, celebrará a missa de abertura da Jornada, sem a presença do papa, o acesso aos carros será limitado apenas na orla. Em Copacabana, são esperadas 500 mil pessoas na missa de abertura e pelo menos 1,5 milhão em cada um dos eventos com o papa Francisco.

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