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ONU aprova condenação a violações cometidas pelo regime do país

Por Diogo Bercito JERUSALÉM, ISRAEL, 15 de maio (Folhapress) - A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou hoje uma resolução condenando as violações aos direitos humanos cometidas pelo regime sírio, pedindo que haja "rápida" transição política. A dec

Da Redação

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Publicado em 15.05.2013, 16:40:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:13
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Por Diogo Bercito

JERUSALÉM, ISRAEL, 15 de maio (Folhapress) - A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou hoje uma resolução condenando as violações aos direitos humanos cometidas pelo regime sírio, pedindo que haja "rápida" transição política.

A declaração teve 107 votos a favor. Rússia, China, Síria, Irã e Coreia do Norte estão entre os 12 países que se opuseram à resolução e 59 se abstiveram, entre eles Brasil, África do Sul e Índia. O texto foi preparado por países do golfo e contou com menos apoio do que um similar, apresentado à Assembleia-Geral no ano passado, que recebeu 133 votos.

A resolução não tem força legal, mas serve como condenação política ao regime do ditador Bashar al-Assad.

Bashar Jafari, embaixador sírio nas Nações Unidas, havia pedido antes da votação que os Estados-membros ficassem contra esse texto. A proposta foi apoiada por países árabes e criticada pela Rússia. Nenhum Estado-membro tem o poder de veto na Assembleia-Geral.

O rascunho da proposta foi elaborado pelo Qatar, que acusa Síria de violar sistematicamente os direitos humanos, ao escalar o uso de armas pesadas em áreas civis. A resolução, além de condenar as autoridades sírias, aceita a CNS (Coalizão Nacional Síria) como "um representante efetivo necessário para a transição política".

O embaixador Jafari criticou, durante seu discurso, o apoio à coalizão e a entrega de armas à oposição na Síria. Rússia, China e Irã -três aliados de Assad- também criticaram a proposta em discussão.

Para Mohammad Khazaee, embaixador iraniano na ONU, a resolução é um "desvio" dos princípios da ONU. O conflito entre insurgentes e regime foi iniciado em março de 2011. A ONU atualizou sua estimativa de vítimas, afirmando que mais de 80 mil pessoas já foram mortas. O número divulgado em fevereiro estimava 70 mil.

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