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Irã retira embaixador do Chipre em protesto

O Irã retirou seu embaixador do Chipre em protesto contra a decisão do país de extraditar um iraniano para os Estados Unidos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Chipre, o iraniano Saeid Mohabat foi extraditado em abril sob acusação de ter vio

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.05.2013, 14:27:02 Editado em 27.04.2020, 20:30:24
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O Irã retirou seu embaixador do Chipre em protesto contra a decisão do país de extraditar um iraniano para os Estados Unidos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Chipre, o iraniano Saeid Mohabat foi extraditado em abril sob acusação de ter violado as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã.

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Um tribunal cipriota decidiu que havia provas suficientes de que Mohabat havia cometido infrações graves e, por isso, as autoridades do país foram obrigadas a acatar o pedido de extradição, de acordo com as leis internacionais, disse o ministério.

O secretário permanente do ministério, Andreas Mavroyiannis, disse que a decisão contrariou o Irã, mas ressaltou que todos os procedimentos legais foram obedecidos. O porta-voz do governo cipriota, Christos Stylianides, disse esperar que o caso não prejudique as relações do país com o Irã.

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De acordo com um funcionário do Ministério da Justiça, Mohabat é acusado de tentar enviar peças de equipamentos militares ao Irã, em violação às sanções impostas pela ONU devido ao programa nuclear de Teerã. Os EUA, Israel e outras nações ocidentais temem que o Irã esteja desenvolvendo armamentos nucleares, mas o país insiste que seu programa tem fins pacíficos.

Em 2009, o Chipre apreendeu cerca de 85 contêineres com pólvora e nitroglicerina de um navio de bandeira cipriota que supostamente transportava o material do Irã para militantes palestinos na Faixa de Gaza, via Síria. Segundo a ONU, o navio violou uma proibição à exportação de armamentos pelo Irã.

Os contêineres foram deixados em um campo próximo a uma base naval até julho de 2011, quando explodiram, matando 13 pessoas e quase destruindo a principal central elétrica do país. Um inquérito concluiu que o governo deixou o assunto se arrastar, enquanto tentava decidir o que fazer com os contêineres sem contrariar a Síria ou o Irã. De acordo com a investigação, o então presidente Dimitris Christofias foi responsável por ter demonstrado "incapacidade, negligência e descaso" que levaram à explosão. As informações são da Associated Press.

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