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Linha de crédito estudantil deve deixar de exigir fiador, afirma ministério

O MEC (Ministério da Educação) quer acabar com a exigência de fiador para quem se inscrever no Fies (Financiamento Estudantil) a partir da próxima edição do programa. Atualmente, os estudantes que quiserem obter o crédito devem se apresentar em grupo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.04.2010, 19:07:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:55
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O MEC (Ministério da Educação) quer acabar com a exigência de fiador para quem se inscrever no Fies (Financiamento Estudantil) a partir da próxima edição do programa.

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Atualmente, os estudantes que quiserem obter o crédito devem se apresentar em grupo, como "fiadores solidários" uns dos outros, ou ter um garantidor convencional. O Fies serve para financiar parcial ou totalmente a mensalidade de universitários em faculdades particulares.

A proposta do ministro Fernando Haddad é que seja criado um fundo para que não haja mais a cobrança. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da pasta.

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O fundo deve ser mantido com 10% do que cada faculdade recebe das mensalidades pagas pelo Fies - pelo menos 473 mil contratos estavam ativos na última contagem, segundo o ministério.

Novas inscrições do Fies começarão nas próximas semanas, quando a novidade deve ser adotada. Ela não vai incidir sobre quem já financiou o curso universitário em outros anos, apenas para os contratos novos.

Outras mudanças

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Outra alteração prevista é que o prazo para pagar a dívida do Fies vai ser ampliado.

Hoje, os candidatos têm oito anos em média para fazer o pagamento. Com a mudança, eles passarão a ter doze anos ou mais para isso, dependendo do tempo que a graduação dure.

Isso porque o prazo para quitar a dívida passar a ser o triplo da duração do curso universitário, e não mais o dobro. A medida, que consta em lei, também passa a valer já na próxima abertura de inscrições para o Fies.

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Também houve queda de juros - de 6,5% para 3,4% ao ano, para quem adere ao Fies.

A última mudança significativa que deve vigorar é que estudantes que trabalham como professores da rede pública de ensino ou em programas de saúde - médicos, enfermeiros e outros - poderão abater suas dívidas com trabalho.

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O desconto será de 1% da dívida ao mês para bacharéis em medicina que trabalham no Programa da Saúde da Família e para os docentes. Devem ser reservadas 75% desses benefícios para profissionais que estão nas regiões Norte e Nordeste do país.

O MEC prevê oferecer, neste ano, 200 mil vagas no Fies para estudantes que quiserem aderir à linha de crédito.

Entenda o que é o Fies

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O Fies, um programa do governo federal criado em 1999, oferece crédito para estudantes em instituições particulares de ensino superior.

Para conseguir o benefício, é necessário que o aluno já esteja matriculado em uma das 1.459 universidades, centros universitários e faculdades cadastradas no sistema. Além disso, é pré-requisito que a graduação tenha avaliação positiva pelo MEC.

No caso de estudantes que já são bolsistas parciais, o Fies financia toda a parcela da mensalidade não coberta pelo benefício, nos casos abaixo:

- Quem recebe bolsa de 50% do ProUni (Programa Universidade para Todos).

- Estudantes com desconto em cursos prioritários, que incluem as licenciaturas em química, física, matemática, biologia, engenharia, medicina, geologia, cursos de tecnologia constantes do Catálogo Nacional de Cursos Superiores em Tecnologia.

- Beneficiários de bolsas parciais matriculados em cursos que tenham obtido conceito cinco ou quatro na última edição do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).

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