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Madrasta pode voltar às ruas em 10 anos e pai, em 13

Alexandre Nardoni, que aos 31 anos foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado pela morte de sua filha, Isabella Nardoni, e Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, que aos 26 anos recebeu pena de 26 anos e oito meses de rec

Da Redação

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 Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos de reclusão
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Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos de reclusão
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.03.2010, 08:14:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:20
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Alexandre Nardoni, que aos 31 anos foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado pela morte de sua filha, Isabella Nardoni, e Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, que aos 26 anos recebeu pena de 26 anos e oito meses de reclusão pelo crime, podem voltar às ruas em até 13 anos.

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Caso comprovem bom comportamento, ambos têm direito de solicitar regime semiaberto após cumprirem dois quintos da pena, de acordo com a lei brasileira. Isso pode vir a acontecer para o pai da menina em cerca de 13 anos. Para a madrasta, em 10 anos e meio. Em ambas as previsões já estão descontados os cerca de dois anos em que ambos ficaram detidos, aguardando o julgamento.

Se a liberdade condicional for solicitada pela defesa do casal e for concedida pela Justiça, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá poderão deixar o presídio durante o dia e retornar apenas para pernoitar.

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O livramento condicional, que permitiria que eles deixassem definitivamente a cadeia, só pode ser solicitado depois de cumprido dois terços da pena. No caso dele, em 2030. No dela, em 2027. Alexandre Nardoni estará então com 51 anos. A madrasta, com 43.

O casal foi considerado responsável por asfixiar e jogar pela janela do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo, a criança que, na época, tinha 5 anos. Condenados por homicídio doloso triplamente qualificado, tiveram a pena acrescida de mais oito meses por crime de fraude processual (alteraram a cena do crime), que eles poderão responder em regime semiaberto. Foi negado aos dois o direito de recorrer da sentença em liberdade.

A pena de Nardoni foi maior que a de Jatobá porque o crime que ele cometeu, segundo a Justiça, foi contra um descendente (no caso, a filha). A decisão foi aclamada pelo público em frente ao Fórum de Santana, que chegou a soltar rojões em comemoração à condenação do casal.

Manifestações públicas

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A Polícia Militar estima que cerca de 200 pessoas, sem contar com a imprensa e profissionais que trabalharam no julgamento, estavam concentradas em frente ao fórum nesta madrugada.

Para garantir a segurança no transporte dos participantes do júri e dos condenados até o presídio, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) isolou faixas de trânsito em frente ao fórum. Apenas uma ficou transitável. Mesmo assim houve confusão.

Assim que o semáforo fechou na avenida Engenheiro Caetano Álvares, em que se localiza o fórum de Santana, na zona norte da capital paulista, um grupo foi para a rua aos gritos de justiça. Ao fundo, tocava a música tema da vitória do piloto Ayrton Senna.

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Policiais soltaram bombas de gás e spray de pimenta para dispersar o público que batia nos dois caminhões que transportavam os condenados. Algumas pessoas passaram mal.

O crime

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Isabella Nardoni morreu após cair da janela do sexto andar do Edifício London, na Vila Mazzei, zona norte de São Paulo. No apartamento, moravam o pai dela, Alexandre Nardoni, a madrasta, Anna Carolina Jatobá, e os dois irmãos menores. A menina morava com a mãe e passava alguns dias com o pai.

O crime aconteceu à noite, depois que o casal e a menina voltaram para o apartamento deles após um passeio. Nardoni e Jatobá afirmam que uma terceira pessoa, nunca identificada, invadiu o local e jogou a menina, que tinha cinco anos, depois que o pai a deixou no quarto e voltou para o carro para a ajudar a mulher a levar para o apartamento os dois filhos pequenos do casal, que estavam adormecidos.

A acusação defendeu durante o julgamento que eles estavam no apartamento na hora do crime.

Peritos da Polícia Civil disseram à época que Isabella foi espancada e esganada dentro do apartamento antes de ser jogada pela janela do sexto andar. Dias depois, a polícia afirmou que não existia uma terceira pessoa no apartamento na noite da morte de Isabella.

Com isso Alexandre e Anna foram acusados pelo crime e presos. Em quase dois anos de prisão, eles nunca disseram ter matado Isabella e nem se acusaram mutuamente pelo crime.

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