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Justiça-SP - (Atualizada)

Jurada passa mal e julgamento do massacre do Carandiru é adiado SÃO PAULO, SP, 8 de abril (Folhapress) - O julgamento do caso conhecido como massacre do Carandiru, que deixou 111 mortos em outubro de 1992, foi adiado hoje. De acordo com o Tribunal de J

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.04.2013, 15:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:49
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Jurada passa mal e julgamento do massacre do Carandiru é adiado




SÃO PAULO, SP, 8 de abril (Folhapress) - O julgamento do caso conhecido como massacre do Carandiru, que deixou 111 mortos em outubro de 1992, foi adiado hoje. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o júri será retomado no próximo dia 15.

O julgamento começou por volta das 11h10 no Fórum da Barra Funda, zona oeste. Após a escolha do conselho de sentença -foram escolhidos cinco mulheres e dois homens para escolher o futuro dos PMs-- foi feita a leitura das peças.

Uma das juradas passou mal durante a leitura e, após o intervalo para o almoço, foi decidido adiar o julgamento. A mulher, que não teve o nome divulgado, não voltou para o plenário.

Duas horas depois do ocorrido, o juiz José Augusto Nardy Marzagão anunciou a impossibilidade de a jurada permanecer no plenário por problemas de saúde e dissolveu o júri, que foi remarcado para o próximo dia 15, às 9h.

Dois dos 26 réus que deveriam ir ao julgamento não compareceram ao Fórum da Barra Funda (zona oeste de SP). Argemiro Cândido e Reinaldo Henrique de Oliveira alegaram problemas de saúde. "O réu comparece ao julgamento se quiser. Pela lei sua presença no plenário do júri é facultativa. Sua ausência não gera o adiamento do julgamento", disse o jurista Luiz Flávio Gomes.

Hoje seria o primeiro dia do julgamento de 26 dos 84 PMs acusados pelo Ministério Público de cometer os homicídios no Pavilhão 9 do presídio. Defesa e acusação sustentam que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) é subproduto da ação policial que deixou 111 mortos na invasão da antiga Casa de Detenção.

Os 26 policiais vão ser julgados pela morte de 15 detentos no primeiro andar -também chamado de segundo pavimento. Para a maioria dos entrevistados pela pesquisa Datafolha (51%), eles sairão de lá condenados pelo júri. Mas apenas 10% acham que, além de condenados, eles serão presos.

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