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Putin diz que conflito nuclear na Coreia pode ser pior que Tchernobyl

SÃO PAULO, SP, 8 de abril (Folhapress) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que um conflito nuclear na Coreia poderia causar maior destruição que a explosão da usina atômica de Tchernobyl, em 1986. Ele mostrou preocupação com o aumento

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.04.2013, 10:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:50
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SÃO PAULO, SP, 8 de abril (Folhapress) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que um conflito nuclear na Coreia poderia causar maior destruição que a explosão da usina atômica de Tchernobyl, em 1986. Ele mostrou preocupação com o aumento da tensão do país comunista com Coreia do Sul e Estados Unidos.

Pyongyang aumentou a retórica bélica após ter sofrido sanções econômicas da ONU (Organização das Nações Unidas) após um ataque nuclear em fevereiro. No mesmo período, Seul e Washington realizaram exercícios militares, que já estavam programados, mas que tiveram maior intensidade devido às ameaças.

Em entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim, Putin disse que evidentemente os russos estão preocupados, em especial por fazer fronteira com a Coreia do Norte.

"E se, Deus queira que não, alguma coisa acontece, Tchernobyl, que nós conhecemos muito, vai parecer um conto de fadas. Existe ou não ameaça? Para mim, sim, e peço a todos que se acalmem e comecem a resolver os problemas que acumulamos por muitos anos na mesa de negociações."

Ele ainda comemorou a decisão americana de não fazer um teste de um míssil balístico, que estava agendado para amanhã em uma base militar da Califórnia, e qualificou a desistência como muito importante. "Espero que este gesto seja percebido pelos norte-coreanos, que todos se acalmem e trabalhem juntos para buscar uma solução."


Complexo industrial
Mais cedo, a Coreia do Norte anunciou que retirará temporariamente os 53 mil funcionários norte-coreanos do complexo industrial de Kaesong, administrado em parceira com a Coreia do Sul. A decisão é tomada seis dias depois do fechamento do acesso dos sul-coreanos ao complexo.

Segundo o secretário-geral do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores norte-coreano, Kim Yang-gon, o regime avalia o fechamento permanente da área industrial, que tem fábricas de 120 empresas sul-coreanas e rende cerca de US$ 470 milhões (R$ 940 milhões) anuais aos norte-coreanos.

Em visita ao complexo, Kim Yang-gon acusou a Coreia do Sul de insultar a dignidade de sua nação e declarou o governo do país vizinho "completamente responsável" pelo que acontecer em Kaesong no futuro. As duas Coreias abriram o complexo em 2004 como o mais importante projeto de cooperação entre os países.

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