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Pais de vítimas do massacre de Realengo lamentam falta de segurança

Por Diana Brito SÃO PAULO, SP, 7 de abril (Folhapress) - Dois anos após o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, os pais das vítimas se dizem "indignados" com a falta de segurança nas escolas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.04.2013, 13:07:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:51
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Por Diana Brito

SÃO PAULO, SP, 7 de abril (Folhapress) - Dois anos após o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, os pais das vítimas se dizem "indignados" com a falta de segurança nas escolas públicas do Estado. Na ocasião da tragédia, 12 crianças morreram e outras 12 ficaram feridas com o ataque armado de um ex-aluno.

André da Silva Machado, 42, pai de Luiza Paula Machado, 14, assassinada no massacre, afirma que muitos estudantes ainda entram sem os crachás de identificação nos colégios da cidade. Ele também lamenta a falta de guardas municipais nas unidades de ensino.

"A gente tem uma mágoa muito grande do poder público porque viu o que aconteceu e não reagiu. O dever da Guarda Municipal é cuidar das nossas escolas, que para mim são o maior patrimônio público que nós temos e isso não está acontecendo", diz.

"Você vê tanto guarda municipal atrás de camelô e as escolas vazias, sem segurança nenhuma. Não existe tranquilidade", afirma Luiz Alberto Rocha, 42, tio de Mariana Rocha, 13, também vítima do massacre.

No dia 7 de abril de 2011, o ex-aluno Wellington de Oliveira invadiu a escola Tasso da Silveira e atirou contra crianças em salas de aula. Ele só não fez mais vítimas porque acabou morto por um policial que atendeu o socorro de estudantes que conseguiram fugir.

Parentes das vítimas do massacre participaram nesta manhã de uma missa em homenagem às vítimas do massacre. A celebração ocorreu na paróquia Nossa Senhora de Fátima e São João de Deus, em Realengo, e reuniu ao menos 100 pessoas.

Os pais das vítimas usam camisas com fotos e nomes dos filhos, além de uma fita verde amarrada no braço para simbolizar a "esperança".

Após a missa, todos devem ir para uma igreja presbiteriana, em frente a escola, para assistir um documentário a favor do desarmamento. Às 15h, haverá uma carreata pelas ruas ao redor do colégio.

A reportagem tentou contato com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação, mas ninguém foi encontrado hoje

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