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Confrontos entre cristãos e islâmicos deixam quatro mortos

SÃO PAULO, SP, 6 de abril (Folhapress) - Uma série de confrontos entre cristãos coptas e islâmicos deixaram hoje pelo menos cinco mortos e oito feridos em uma igreja da Província de Qalyubia, no Egito. Segundo a polícia, a briga começou após crianças cr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.04.2013, 10:28:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:53
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SÃO PAULO, SP, 6 de abril (Folhapress) - Uma série de confrontos entre cristãos coptas e islâmicos deixaram hoje pelo menos cinco mortos e oito feridos em uma igreja da Província de Qalyubia, no Egito. Segundo a polícia, a briga começou após crianças cristãs desenharem cruzes no muro de um instituto muçulmano.

As crianças foram repreendidas pelos islâmicos, que discutiram com os cristãos que as acompanhavam na porta do instituto, no bairro de Khusus, perto da capital Cairo. A briga terminou em um tiroteio que deixou quatro cristãos e um muçulmano mortos, e pelo menos oito feridos.

A agência de notícias estatal Mena informou que uma igreja foi atacada por desconhecidos e parte dela foi incendiada. A polícia reforçou a segurança na área após jovens muçulmanos começarem a atacar a região, acalmando a situação. Os agentes prenderam 15 pessoas acusadas de participação nos ataques.

O governo do presidente Mohamed Mursi, ligado à Irmandade Muçulmana, ainda não comentou oficialmente sobre o incidente. Quando assumiu o cargo, em junho, ele prometeu que respeitaria as diferenças entre islâmicos e cristãos, embora a intolerância de grupos radicais tenha aumentado nos últimos meses.

O líder do partido de Mursi, Saad al Katatni, condenou a ação, em comunicado na página da agremiação no Facebook. "Os confrontos sectários em Khusus são graves e inaceitáveis. Há um grupo que quer atear fogo no Egito e provocar uma crise".

Os confrontos sectários entre cristãos e muçulmanos no Egito não tomaram a mesma proporção que os entre opositores liberais e os aliados islâmicos de Mohamed Mursi, mas aumentaram após o fim do regime de Hosni Mubarak (1980-2011).

Desde a queda do ditador, os cristãos reclamam de ataques feitos por grupos radicais islâmicos e do aumento das restrições na lei para construir uma igreja, que são mais duras que as para abrir uma mesquita.

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