Por Giba Bergamim Jr.
SÃO PAULO, SP, 17 de julho (Folhapress) - A Câmara aprovou na noite de ontem a divisão da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública. A cisão aconteceu após mal-estar causado com a indicação do vereador Coronel Telhada (PSDB), ex-chefe da Rota (batalhão de elite da PM) para a comissão, que até então incluía os dois temas.
O pedido de divisão foi feito pela vereadora Juliana Cardoso (PT) logo no início do mandato. Vereadores petistas ficaram incomodados com a possibilidade de um ex-chefe da Rota encabeçar a comissão de Direitos Humanos. À época, Telhada disse que estava sendo vítima de preconceito. "O policial militar também preza os direitos humanos", disse.
Com a divisão, Telhada ficará na de Segurança, e a de Direitos Humanos será presidida pela petista Juliana Cardoso.
A comissão de Segurança deve acolher também a chamada "bancada da bala", formada por vereadores que atuaram como policiais militares. Além de Telhada, são parlamentares também Coronel Camilo (PSD) e Conte Lopes (PDT). A comissão será composta também por Ari Friedenbach (PPS), que teve a filha estuprada e assassinada por um adolescente.
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.04.2013, 18:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:00
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