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Pyongyang impede acesso a fábrica conjunta; Seul ameaça atacar

SÃO PAULO, SP, 3 de abril (Folhapress) - A Coreia do Norte impediu hoje o acesso de trabalhadores sul-coreanos ao complexo industrial conjunto de Kaesong, em meio à tensão entre os dois países. Diante do impedimento, Seul ameaçou atacar caso seus funci

Da Redação

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Publicado em 03.04.2013, 10:56:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:02
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SÃO PAULO, SP, 3 de abril (Folhapress) - A Coreia do Norte impediu hoje o acesso de trabalhadores sul-coreanos ao complexo industrial conjunto de Kaesong, em meio à tensão entre os dois países. Diante do impedimento, Seul ameaçou atacar caso seus funcionários estejam em risco.

O fechamento da fronteira para os funcionários do complexo é mais uma das ameaças dos norte-coreanos, que na semana passada disseram que poderiam fechar a área industrial. Kaesong é operada por mais de 120 empresas sul-coreanas e tem cerca de 54 mil funcionários norte-coreanos.

A instalação, que produziu US$ 470 milhões (R$ 940 milhões) em mercadorias, é uma das poucas fontes de renda do país comunista. Trata-se do último projeto conjunto da cooperação entre as duas Coreias, que começaram a ser cortados após o primeiro teste nuclear, em 2006.

Segundo o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, o acesso aos 484 funcionários que planejavam viajar ao complexo hoje não puderam ultrapassar a fronteira. Outros 33 operários sul-coreanos que estavam em Kaesong conseguiram voltar. Seul afirma que há 860 funcionários do país na área industrial.

Ainda não há informações sobre se os sul-coreanos que estão em Kaesong poderão voltar ao país. O regime da Coreia do Norte não se pronunciou sobre o incidente hoje, mas havia ameaçado no sábado fechar o complexo se Seul não diminuísse o tom em relação ao regime de Kim Jong-un.

Horas após o impedimento, o ministro de Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, disse que o Exército do país vai responder "com força" caso a segurança dos sul-coreanos no complexo industrial estiver ameaçada. Ele disse que pode destruir 70% da primeira linha das Forças armadas norte-coreanas em cinco dias.

Reações

Após a nova ameaça dos norte-coreanos, Rússia e China voltaram a pedir calma às Coreias. O vice-ministro das Relações Exteriores chinês, Zhang Yesui, pediu calma e contenção aos países e reforçou o interesse de Pequim na paz da região.

O vice-chanceler russo, Igor Morgulov, descartou que os países queiram um conflito, mas afirmou que uma pequena falha humana ou técnica pode desatar uma guerra. Ele pediu nova negociação entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Coreia do Norte e que os três países evitem ações que possam aumentar a tensão.

Já o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, pediu uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança para discutir a crise nas Coreias. Ele também solicitou a colaboração dos chineses para tentar moderar o conflito.

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