SÃO PAULO, SP, 25 de março (Folhapress) - Um promotor do Egito ordenou a prisão de cinco ativistas políticos após confrontos perto da sede da Irmandade Muçulmana.
Os cinco são acusados de incitar a agressão contra os membros da Irmandade na semana passada.
A Irmandade Muçulmana domina o parlamento e é o partido do presidente Mohamed Mursi.
As prisões ocorreram um dia depois do anúncio de Mursi, que disse que tomaria "medidas necessárias para proteger a nação" seriam tomadas contra os envolvidos em atos de violência.
Na última sexta, ativistas entraram em confronto com apoiadores de Mursi e com a polícia que fazia a guarda da sede da Irmandade Muçulmana no Cairo.
A polícia de choque usou gás lacrimogêneo e mais de cem pessoas ficaram feridas.
Os cinco ativistas que tiveram as prisões ordenadas são Alaa Abdel-Fattah, Ahmed Douma, Karim El-Shaer, Hazem Abdel-Azim e Ahmed Ghoneimi.
Segundo a BBC, Alaa Abdel-Fattah é um blogueiro que desempenhou um papel importante nos protestos que derrubaram o ditador Hosni Mubarak, em 2011.
Um comunicado do gabinete do promotor diz que eles são acusados de incitar a "agressão contra as pessoas, a destruição da propriedade e de perturbar a paz civil nos eventos que eclodiram durante o protesto em frente à sede da Irmandade Muçulmana".
A Irmandade já apresentou uma reclamação legal contra 169 pessoas, inclusive líderes de partidos, que são acusados de envolvimento em atos de violência.
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.03.2013, 21:23:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:25
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