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Médica acusada de matar pacientes em UTI sai da prisão

Por Estelita Hass Carazzai CURITIBA, PR, 20 de março (Folhapress) - A médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de promover a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba e que estava presa preventivamente desde o dia 19 de fevere

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.03.2013, 17:08:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:38
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Por Estelita Hass Carazzai

CURITIBA, PR, 20 de março (Folhapress) - A médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de promover a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba e que estava presa preventivamente desde o dia 19 de fevereiro, foi solta na tarde de hoje.

Virgínia, que era chefe da UTI desde 2006, foi denunciada sob acusação de sete homicídios e formação de quadrilha. Outras mortes também estão sendo investigadas pela polícia.

A Justiça expediu o alvará de soltura na tarde de hoje. Por volta das 16h, a médica deixou o Centro de Triagem 1, no centro de Curitiba. Ela não falou com a imprensa e saiu no carro de seu advogado.

Segundo sua defesa, ela seguiu para sua casa, em Curitiba, para "descansar". Ela nega as acusações e diz que elas se devem a um "entendimento errôneo de termos médicos".

Além de Virgínia, outras sete pessoas foram denunciadas à Justiça sob acusação de envolvimento no esquema. Todas negam as denúncias.

Mortes

A Justiça do Paraná aceitou na semana passada a denúncia (acusação formal) contra oito pessoas acusadas de provocar a morte de pacientes. Entre eles estão quatro médicos, três enfermeiros e uma fisioterapeuta. Eles devem responder pelos crimes de homicídio qualificado e formação de quadrilha. Todos negam as acusações.

De acordo com o Ministério Público, os profissionais agiam sob o comando da ex-chefe da UTI. A denúncia, que diz respeito a sete mortes, afirma que ela ordenava a aplicação de bloqueadores neuromusculares ou anestésicos, e então diminuía a quantidade de oxigênio nos respiradores ligados às vítimas, provocando a morte por asfixia.

Todos esses passos, segundo o Ministério Público, estão registrados nos prontuários. "Não havia indicação terapêutica justificada para que os pacientes recebessem esses medicamentos", afirma a promotora Fernanda Garcez.

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